Nome: Mohammed Mursi, dito O Escorpião Negro;
Terra Natal: Rokor, Levânia;
Profissão: Sacerdote;
Raça: Humano;
Idade: 25 anos;
Altura: 1,87 m;
Peso: 80 kg;
Deus: Blator.

Aparência/ Descrição:
Moreno, constituição atlética, olhos castanhos, cabelos castanho-escuros. Vestindo-se de forma peculiar, um lenço amarelo sempre cobrindo a boca e um chapéu bem interessante, lembrando vagamente asas de mariposa, usa uma capa de cor marrom-escura. Suas roupas são da cor da areia e pintadas com manchas lembrando pele de leopardo e de serpentes.

História:
Nascido e criado em Rokor, Mohammed, é o segundo de doze irmãos. Filho de Mursi, uma importante família de vizires levas, esteve desde pequeno em contato constante com magia. Sempre dedicado no que faz Moham, como é chamado por seu pai, nunca gostou de ser desafiado ou posto em dúvida sobre suas capacidades.
Uma vez quando garoto foi desafiado por seu irmão mais velho, Salim, e alguns amigos a beijar um escorpião negro, espécie comum na região e tida como muito venenosa, não querendo se passar por covarde foi logo tascando um beijo no aracnídeo; por fim a conseqüência, picado. Logo que foi picado pelo bicho foi levado por servos de seu pai para o sacerdote mais próximo, e por incrível que o garoto não morreu, acordou ainda melhor do que estava antes de ser picado, dali em diante por toda Rokor, soube-se que o veneno tinha se assimilado ao corpo, dada a enorme quantia de insultos e falta de papas na língua que o garoto adquiriu, sempre pagando na mesma moeda.
Quando atingida a maioridade em uma pequena campanha que empreendeu com quatro irmãos e seis amigos, em busca de alguns salteadores, Moham, disputou sua primeira luta com espadas, foi prodigioso por em prática tudo aquilo que tinha aprendido com o mestre-de-armas de sua família, mas seu irmão do meio, Anuar, foi ferido gravemente; grande mobilização foi empreendida, o grupo teve de voltar rapidamente, mas coube a Mohammed carregar Anuar, ele sangrava muito e tiveram de parar. Mohammed então orou a Blator, o deus protetor de toda a dinastia Mursi que datava do Primeiro Ciclo, suas preces foram atendidas Anuar foi curado com uma luz emanada de suas mãos, assim soube-se da vocação clerical, mais tarde manifestada por um irmão e irmã mais novos.
O tempo foi passando e Moham foi se destacando nas artes arcanas e bélicas, sendo escolhido pelo cônsul leva em Seviala, Abd-Al-Aziz, amigo de seu pai a compor sua guarda. Rumando para Verrogar em uma noite escura e sem lua sua comitiva foi atacada por demônios que tentaram abater Aziz; com atenção redobrada rumaram logo a Seviala e se estabelecendo seguramente na mansão do cônsul, Mohammed foi falar com ele.
Em um aposento privado Aziz disse que ele, como toda Levânia em comunhão ao Estado Verrogari vêm combatendo demonistas pelos reinos de Tagmar e que agora seria vez dele ajudar aos deuses a combate está mácula que mesmo ínfima ainda assola a terra. Ele foi enviado a Filanti para encontrar Sifrad Elério, atual comandante da frota de Capela, secretamente infiltrado, e adquirir informações que possam ser úteis aos aliados, bem como fazer por merecer um futuro ingresso na Ordem dos Destemidos Senhores da Guerra.
Mohammed também não é o que poderíamos dizer alma altruísta, sabe-se por registros detalhados que sua dinastia possuía uma armadura mítica de pele de leopardo que teria capacidade de transformar seu possuidor nesta fera por certo período de tempo. O último Mursi a usá-la foi um tio-tataravô, Makram Mursi, que lutou na Batalha dos Mil Mártires, ele faleceu como era de se esperar, mas também houve boatos que a Ordem de Blator, possui armas e armaduras poderosíssimas em seu arsenal. Quem sabe depois de estar dentro da Ordem, ele não ache a armadura de sua família?

Características Opcionais:
Baixa Nobreza (3);
Imunidade Média (2);
Herança Média (3) – 6 m.o. => Espada de Mão e Meia (3 m.o.), Cota de Malha Parcial (2 m.o), uma sobrando coloquei nas posses.
Arrogante (-2);
Vingativo (-1).