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Regras Para Absorção [sugestão]
#1 j_carvalho Enviado : 08/02/12 16:22
Jogador: j_carvalho
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Eu venho notado em varios Topicos e inclusive em uma duvida minha, que a absorçao das armaduras é sempre um problema...
Então pensei, já que durante o combate voce usa apenas um tipo de EF (Com e sem absorçao), nao seria mais facil no lugar de EF Com e sem absorçao, porque nao, colocar uma unica EF (Sem absorçao) e no lugar da EF com absorçao colocar apenas a absorçao.
E a regra ficaria assim: Quando o personagem estiver usando seus equipamentos o dano é descontado da Absorçao e quando ela acabar se desconta o dan normalmente da EF e quando ele estiver sem amadura o dano é descontado diretamente da Ef.
Abraços Julio!
#2 Hugar Enviado : 08/02/12 17:38
Jogador: Hugar
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Essa é uma maneira bem mais fácil que eu mesmo já usei. Muito mais fácil de se entender e usar.
#3 Hector Folha-Palida Enviado : 08/02/12 20:09
Jogador: Hector Folha-Palida
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faço minhas as palavras do Hugar. XD
#4 saulocr Enviado : 08/02/12 20:11
Jogador: saulocr
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Não entendi a mensagem do tópico!!!
#5 j_carvalho Enviado : 08/02/12 20:18
Jogador: j_carvalho
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No lugar de ter duas energias fisicas voce tem uma energia fisica e no lugar da segunda ef voce coloca apenas o valor da absorçao.
#6 PL Enviado : 08/02/12 22:40
Jogador: PL
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É praticamente a mesma coisa. .-.
#7 Fábio_CM Enviado : 09/02/12 00:02
Jogador: Fábio_CM
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PL escreveu:
É praticamente a mesma coisa. .-.


É quase, mas não é igual. Ao fazer isso você está assumindo que a armadura assume todo o dano, e só depois o corpo do personagem sofre os golpes. Não é nada realista mesmo, mas eu já fiz também :p
Fazendo assim tem o risco de vir a pergunta: "se o dano foi na armadura, como a magia de cura funciona?"
#8 arabedoido77 Enviado : 09/02/12 09:33
Jogador: arabedoido77
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Agora, fiquei confuso... Acho que entendi mal as regras. Não funciona desse jeito? Primeiro o dano acaba com o escudo, depois quando acabar com a armadura, aí é que passa a ferir o corpo do personagem? Acho que entendi as regras errado.
#9 Hugar Enviado : 09/02/12 10:55
Jogador: Hugar
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Ué, mais é isso mesmo. Se o dano foi só na armadura não tem como usar Curas FIsicas ainda;
#10 PL Enviado : 09/02/12 10:57
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Não, Arabe, você entendeu certo.

O que ele tá propondo é não anotar a soma da EF com a absorção na ficha e sim somente a absorção, mas na pratica, funciona do mesmo jeito.

Fábio_CM escreveu:
Fazendo assim tem o risco de vir a pergunta: "se o dano foi na armadura, como a magia de cura funciona?"


Acho que a magia de cura não deveria funcionar enquanto o dano não for na EF do Personagem, pra "curar" danos na absorção, só usando a Habilidade apropriada (trabalhos manuais ou trabalho em metais).
#11 Hugar Enviado : 09/02/12 11:04
Jogador: Hugar
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Mas sempre foi assim mesmo, se não houve dano da EF pura, aquela sem a absorção, não dá pra usar magias ou medicina.
#12 PL Enviado : 09/02/12 11:09
Jogador: PL
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o que o nosso amigo Julio está propondo, só poupa a soma da absorção com a EF, não tem muita utilidade prática. .-.
#13 Hugar Enviado : 09/02/12 11:44
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Eu acho mais simples, mais intuitivo, e mais fácil de ser aplicado e usado em jogo.
#14 saulocr Enviado : 09/02/12 11:57
Jogador: saulocr
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Sem palavras para definir o que eu estou sentindo vendo vcs discutirem o funcionamento da absorção!!!
#15 Fábio_CM Enviado : 09/02/12 12:00
Jogador: Fábio_CM
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Ops, acho que tem problemas aí.
No manual de regras não esclarece que "primeiro o dano afeta a armadura" e só depois afeta o corpo. Não podemos presumir isso.
Outra coisa, a absorção representa o ganho na resistência que o personagem adquire por estar usando ela, e não apenas "a EF da armadura". Eu acho que em caso de curas físicas o personagem DEVE sim receber de volta os pontos a mais que tem devido a absorção, principalmente por dois motivos:

1. Não sabemos realmente que o dano causado machucou mais a armadura ou o corpo do personagem. Ela pode ter amortecido um golpe, mas isso não impediu o personagem de sentir o impacto.
2. A EF do personagem aumenta efetivamente enquanto ele está usando a armadura. Não são duas coisas separadas. Os reparos necessários na armadura são uma necessidade para o realismo, mas em termos de jogo são uma formalidade.

Tem outro fatores menos importantes, como a defesa permanecer. Por que ela permaneceria se a armadura "morreu"? (mesmo com a história dela continuar ali e tal não seria lógico). Além do mais, por esse método usar uma armadura não se torna uma vantagem tão grande, mas a armadura é uma vantagem grande.

Resumindo, ao usar uma armadura a EF do personagem deixa de ser a EF inicial e passa a ser EF+absorção. Não existem duas coisas separadas. Agente separa por facilidade, mas deve ficar compreendido o que significa. Por isso, curas mágicas ou médicas devem recuperar todos os pontos de EH do personagem em combate. Pelo menos até que se crie uma regra de dano especificamente as armaduras, dizendo o quanto do dano sofrido realmente avaria a armadura e quanto machuca o personagem.

Assim que eu interpreto.
#16 Leonardo Pacheco Enviado : 09/02/12 13:26
Jogador: Leonardo Pacheco
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Por esse motivo que usar a armadura como um fator de reduçao de dano seria a soluçao mais logica.Afinal é para isso que ela serve, amortecer impactos no corpo do personagem e nao aumentar a sua energia fisica. Mas de qualquer forma teria que criar uma regra de danos nas armaduras que nao fosse complexa para interpretar o quanto que a armadura sofreu de dano.
#17 arabedoido77 Enviado : 09/02/12 13:45
Jogador: arabedoido77
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Acho que encontrei a resposta na página 63 do manual de regras. Ele é bem claro que primeiro é a armadura mesmo. E isso tem outras implicações, como por exemplo para ver se alguém é ou não é envenenado.

Vejam a transcrição:

Citação:
Quando o corpo é tocado?

Danos de 25% a 75% devem ser contados como um golpe na armadura ou um golpe que passou bem próximo do corpo, mas sem tocá-lo. Já um dano de 100% na EH sempre significa que golpe encosta no adversário, porém sem causar uma aflição significativa e, portanto, sem que o dano seja na Energia Física (EF). Desta maneira, pode ser interpretado como um golpe de raspão que, dependendo do tipo de ataque (corte, penetração, impacto e etc.), causa pequenos ferimentos tais como pequenos cortes, arranhões e hematomas, prejudicando mais a concentração e a confiança do personagem do que o corpo propriamente dito. É bom lembrar que o dano Crítico é direto na EF o que significa que o personagem também é tocado.

Deste modo, imaginemos que um personagem tenha uma espada envenenada e precise arranhar o oponente para inocular o veneno. Assim, é necessário que consiga 100% no dano contra a EH ou um dano direto na EF para ter sucesso na
tentativa de envenenamento.


Então acho que é isso mesmo. Primeiro o dano pega na armadura, enquanto ela tiver pontos de absorção e só depois vai pegar na EF do personagem.

O que entendo é que a soma da absorção com a EF tem como diferença o fato de que um golpe que zere a armadura, o restante pega na EF, ou seja, não funciona como na regra da energia heróica, na qual o dano excedente ao zerar a EH é desprezado. No caso da armadura, o excedente pega no personagem.
#18 PL Enviado : 09/02/12 14:08
Jogador: PL
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Fábio_CM escreveu:

2. A EF do personagem aumenta efetivamente enquanto ele está usando a armadura. Não são duas coisas separadas. Os reparos necessários na armadura são uma necessidade para o realismo, mas em termos de jogo são uma formalidade.



Manual de Regras, página 65:
Citação:
Ao lado de EF, na ficha, se encontra um parêntese.
O número lá escrito é a Energia Física do
personagem somada com a Absorção. Este valor só
é valido quando o herói está protegido por uma
armadura e/ou escudo e/ou elmos e/ou outras
proteções. O crítico, no entanto atinge diretamente
na EF, não contando a Absorção da armadura.
Infelizmente, conforme estes objetos o protejam
(recebem dano no seu lugar) eles vão perdendo a
capacidade de absorver dano. Para se recuperar a
Absorção de uma armadura de metal, você deve
consertá-la coma Habilidade Trabalho em Metal.
Para armaduras em couro, use a Habilidade
Trabalhos Manuais.


Acho que fica claro que não é possível recuperar absorção com curas físicas, apenas com as Habilidades apropriadas.

E o crítico ignorar absorção, deixa claro que são sim duas coisas separadas.
#19 Marcelo Teixeira Enviado : 09/02/12 21:40
Jogador: Marcelo Teixeira
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Não sei como algo tão simples virou um post tão complicado.

A sugestão inicial é ótima. Eu nos meus grupos sempre usei assim, pois fica mais fácil enxergar tanto os pontos de vida, quanto o estado da armadura.

Para os que ainda tem dúvida, a absorção é descontada antes da EF, exceto nos casos de um crítico.
#20 PL Enviado : 09/02/12 21:49
Jogador: PL
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É o que eu estava tentando dizer xD
#21 Fábio_CM Enviado : 09/02/12 23:51
Jogador: Fábio_CM
EF:
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Eu não acho correto. Meu post anterior é baseado em uma regra da casa que eu usava, mas como faz tempo que não jogo acabei absorvendo ela como a correta.

Esse modo de considerar primeiro a armadura tira todo o realismo que utilizar o conceito de absorção dá. Na realidade, não tem como definir o que está sendo danificado primeiro, se a armadura ou o corpo (a regra diz, como PL falou, apenas quando não subtrair da absorção).
Danificar o escudo primeiro é até aceitável, mas a armadura não faz o menor sentido.
#22 PL Enviado : 10/02/12 10:23
Jogador: PL
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No sistema daemon, tem a regra de Dano de Impacto, a armadura absorve dano, mas o personagem leva, no mínimo, um ponto de dano nos Pontos de Vida, independente da Armadura ter absorvido tudo, essa regra poderia ser adaptada.
Por exemplo, se um golpe causa 12 pontos de dano na EF e o Personagem usar um equipamento que conceda 16 de absorção e tenha 14 de EF, ele levaria os 11 pontos na absorção e 1 ponto na EF, assim seria necessário anotar os dois valores em separado e resolve o problema do realismo. (:
#23 Ketalel Enviado : 10/02/12 11:18
Jogador: Ketalel
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Porém (para complicar um pouco mais) sempre achei os valores de absorção de Tagmar muito baixos. Uma armadura (cota de malha por exemplo) tem 6 pontos de absorção, se zerar passa direto para a EF. Seis pontos é algo baixo, sendo que um 75% de uma espada é 15. Se quando a absorção "zera" não volta mais (apesar da defesa continuar valendo) seria muito fácil acabar com armaduras, sendo assim ignorada a absorção do metal.
#24 Fábio_CM Enviado : 10/02/12 11:48
Jogador: Fábio_CM
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É por isso que eu acho que magias de cura devem sim recuperar toda a EF, e não apenas a EF sem absorção. O personagem fica mais resistente quando usa armadura.

Imaginem as seguintes situações:

Situação 1. Um personagem tem energia heróica e recebe um ataque 100% com uma arma envenenada. Ele sofre, digamos, 12 pontos de dano e é afetado pelo veneno ao não passar no teste de resistência. Em uma segunda situação, o personagem não tem mais EH e sofre o mesmo golpe,que lhe causa 12 pontos de dano. Ele tem EF=18 e absorção=15. Logo, pela ideia de vocês, todo o ataque foi absorvido pela armadura. Como, então, ele pode ser afetado pelo veneno? Não tem explicação para isso.

Situação 2. Após um combate o personagem sofreu 10 pontos de dano, e possui uma absorção de 13, sendo 5 devido ao escudo e 2 devido ao elmo. Ele decide então trocar o escudo que está usando e colocar outro elmo pelo de seus oponentes mortos por um golpe letal (que pela descrição do manual de regras não atinge a armadura). Ele aumenta EF? Não faz sentido, uma vez que os 10 pontos de dano que ele sofreu certamente o teriam machucado, nem que fosse um pouco.

Situação 3. O personagem está com EF=3, sem armadura alguma. Ele está a beira de um parapeito. Antes de saltar ele veste uma armadura de couro, e agora está com EF=8. Ele salta e sofre, digamos, 4 pontos de dano - não diz que dano de quedas ignoram absorção - ele está agora com 4 de EF. Ao tirar a armadura tem de novo os 3. Por que a armadura absorveu todo este dano?

Por estes motivos que eu acho que o melhor seja a absorção se somar a EF do personagem e ser indistinguível a ela. Quais seriam as respostas das situações acima neste caso?
1 - Se atingiu na EF machuca o corpo do personagem, independende de acertar a armadura.
2 - Não aumenta a EF, a menos que o elmo e o escudo novos sejam melhores (EF máxima maior) do que o elmo e escudo retirado.
3 - Aqui tem um problema na regra de queda, que se esqueceu das armaduras. Como não tem especificação de onde o dano vai primeiro, o mestre pode considerar que os 4 de dano são causados direto no corpo, ou seja, na EF sem absorção (aqui caberia separar).

O aumento da EF pela absorção deveria ser interpretado como um aumento na resistência do personagem ao dano, e não como um "corpo extra" que serve como anteparo. Acho muito correto magias de cura funcionarem em toda a EF devido a isso.

Além do mais, não permitir que sejam curada a EF "extra" devido a absorção desvaloriza muito os guerreiros e valoriza os sacerdotes. Causa aí um desequilíbrio. Imagine:
Situação 4. um guerreiro com EF total 35, mas 15 de absorção. Sua energia total será esses 35. Agora imaginem um sacerdote, com total de EF = 25, mas 8 de absorção. Sua energia física total é muito maior, porque ele é capaz de se auto curar. Ele pode recuperar facilmente os pontos perdidos - pelo menos 18 deles - especialmente se tiver algum tempo entre um combate e outro, enquanto o guerreiro não.

Como sugestão, podería-se incluir um parâmetro que reduzisse a absorção máxima da armadura depois de sofrer uma X quantidade de dano. Por exemplo, para cada (2x absorção) que o personagem (EF + absorção) sofre de dano, a absorção máxima de sua armadura é reduzida em 1 até ela sofrer reparos. Se sua absorção máxima chegar a 0, então ela precisa de um grande reparo ou está inútil.

Pra ressaltar uma curiosidade. Alguém aqui já jogou Final Fantasy Tactics? É um grande jogo para playstation 1 da squaresoft de RPG tático, lançado em 1997. O método de armaduras dele é bem simples, e se baseia na mesma ideia de Tagmar - ele aumenta os PVs do personagens que usam armaduras.
#25 Hugar Enviado : 10/02/12 12:59
Jogador: Hugar
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Eu concordo que a armadura concede pouca absorção. Um personagem forte pode destruir uma cota de malha com combate desarmado! E ainda sou contra magias "curarem" armaduras.
#26 PL Enviado : 10/02/12 13:02
Jogador: PL
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Mas já que estamos falando de realismo, tente imaginar que você está vestindo uma armadura:

Alguém joga uma pedra em você, o que amassa a armadura, mas não o machucou muito, causando apenas um pequeno incomodo, eis que chega um amigo seu e faz um curativo na armadura e ela volta ao normal...

onde está o sentido nisso?

Em termos de regras, a pedra tirou os pontos de absorção da sua armadura, sim, ela causou certo dano em você, mas é irrelevante em termos de números, seu amigo usa a Habilidade Medicina (ou mesmo curas físicas, se achar mais apropriado) e conserta o dano causado na armadura, o que não faz sentido.

Entendo seu ponto de vista, mas simplesmente somar os pontos de absorção a EF, desconsiderando totalmente que se a armadura quebrar, conhecimentos em medicina ou magias destinadas a curar ferimentos em uma pessoa, não deveriam consertar um objeto, o realismo que você tanto defende cai por terra, já que os pontos de absorção são os "pontos de vida" da armadura, seria o mesmo que usar curas físicas pra consertar uma cadeira ou uma porta.

E você tem que lembrar também que os Sacerdotes têm a vantagem de poder recuperar mais EF que um guerreiro, mas o guerreiro tem outras vantagens sobre o sacerdote (mais EH, mais pontos em grupos de armas e técnicas de combate), a quantidade de EF e/ou a capacidade de recuperá-la não determina se um Personagem é mais poderoso que outro, é só uma vantagem característica dele.
#27 Leonardo Pacheco Enviado : 10/02/12 13:10
Jogador: Leonardo Pacheco
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por isso que como sempre repito que ainda acho q as armaduras deveriam funcionar como redutor de dano e ao mesmo tempo que sao atingidas perdem sua durabilidade. Pq pela regra de somar a absorçao a Ef do pj voce poderia ter uma situaçao tosca de um pj podendo matar um cara usando uma couraça metalica a base de socos.
#28 PL Enviado : 10/02/12 13:48
Jogador: PL
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Sua sugestão seria, reduzir a absorção da Armadura unicamente para fins de quebra-la, mas sem reduzir o dano absorvido?

Não faz muito sentido...
#29 Leonardo Pacheco Enviado : 10/02/12 14:04
Jogador: Leonardo Pacheco
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nao nao, danos na armadura reduziriam a absorçao dela ate que quando esse valor chegasse a 0 indicaria que a armadura estaria tao danificada ou tao cheia de furos que estaria inutil.
#30 Fábio_CM Enviado : 10/02/12 14:34
Jogador: Fábio_CM
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Isso já é uma limitação do sistema. A pedra poderia ter atingido o rosto ou a perna. E aí? Não existem regras para dano localizado, e para ataque localizado é apenas extraoficial, na Tagmarpedia. Uma pedra um pouco menor poderia atingir a armadura infinitamente que sua absorção nunca deveria acabar, realisticament.

Nunca vi uma armadura vestida, mas acho que não sobra muito espaço entre ela e o corpo (se usa uma armadura mais leve por baixo, eu acho), mas se a pedra é forte o suficiente para amassar a armadura também fere o corpo.
O que se adapta melhor ao que eu digo deve ser acompanhado da interpretação como falei: o personagem resiste mais aos danos. Com a armadura ele é capaz de sofrer mais ataques antes de cair.
Na situação da pedrada, imagine que o dano tenha sido de 6. Se ele levar outra pedrada mas costas de mais 6 de dano vai descontar da armadura igual. Foi tudo na armadura apenas. Quando a absorção acabar a armadura ainda vai estar ali, surrada mas ali. Como então uma faca poderia ferir seu usuário? Ou então por que levar 3 pedradas, cada uma de um oponente em um local diferente da armadura causariam danos na absorção, absorção e a terceira então na EF (porque venceu toda a absorção)?
Agora, pela interpretação que falo. Ele levou a pedrada, sofreu 6 de dano. Supondo que ele tenha EF=20 e absorção=10, total=30. Se tirar a armadura o dano representa uns 35% da EF. Usando armadura representa 20%. Ou seja, a pedrada causou 15%menos dano devido a armadura. É este o realismo que falo.

Socos também são um caso a parte. Normalmente é mais fácil de acertar uma parte sem armadura com as mãos nuas. Novamente, se for descontar primeiro na absorção, logo o personagem vai destruir a armadura, seja qual for, com as mãos. Pela interpretação que falei, os golpes poderiam ser intercalados entre partes sem e partes com armadura. A EF total maior representa a dificuldade de atingir a parte sem proteção.

Acho que as magias devam curar toda a EF porque a armadura não acaba o combate destruída. E se os danos foram de contusão em uma armadura de couro? Por que ela não estaria mais protegendo? Onde está a brecha visível para o oponente explorar? Repito, eu acho que o feito maior da armadura aí foi ter amortecido os impactos, mas os reparos não são tão grandes para deixar de se recuperar toda a sua absorção!
#31 Fábio_CM Enviado : 10/02/12 14:46
Jogador: Fábio_CM
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Só para completar, sobre sacerdotes e guerreiros.
O que você falou é verdade, mas apenas nos estágios mais avançados. No início, do combates contínuos, os personagens ficam com mais frequência sem EH. Quando isso acontece ter mais EF é muito melhor do que ter técnicas de combate. Sem falar mas magias! E veja que a especialidade do guerreiro é resistir ao dano.
#32 Hector Folha-Palida Enviado : 10/02/12 15:11
Jogador: Hector Folha-Palida
EF:
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Cuidado pessoal,

Eu li por cima, mas tem gente querendo um nivel de realismo que nem algoritimos de computador podem calcular.
Nós buscamos algo mais proximo da realidade, do que a total fantasia onde armaduras dos heróis estão sempre limpas e brilhando.

Mas fora isso estou gostando muito do estou lendo.

Abraços
#33 PL Enviado : 11/02/12 01:47
Jogador: PL
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Concordo com o Mestre Hector, é impossível dar um nível de realismo tão grande.

A regra de absorção do Tagmar faz seu trabalho, uma regra simples, realista (dentro do possível) e que não deixa o combate chato. É muito mais prático descontar o dano da absorção do que estipular uma quantidade x de EF pra armadura, poupa trabalho, não é tão realista quanto calcular possibilidades de acertos em pontos cegos da armadura, mas se pra cada ataque efetuado num combate fosse necessário rolar dados e mais dados pra saber onde o golpe acertou, se existe armadura la e quanto dano causou no Personagem e na armadura o combate no sistema do Tagmar vai ser fadado a ser apenas uma parte chata do jogo. A capacidade de resolver ataques com apenas uma jogada de dado é um dos maiores atrativos do sistema, na minha opinião.

A regra é clara absorção=EF da armadura e a unica forma de recuperá-la é com testes das Habilidades apropriadas.

Curas físicas recuperar absorção não faz sentido.
#34 Fábio_CM Enviado : 11/02/12 02:47
Jogador: Fábio_CM
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"nível de realismo tão grande"??

Não acho que a regra seja clara. Ela diz como deveria ser mas não diz como fazer, e esse modo de descontar primeiro na armadura não me convence.
O que falei até aqui não acrescentou regra nenhuma. Foi apenas interpretação da regra que já existe - a de que a EF se soma a absorção - e a omissão de uns dois parágrafos no manual de regras - o que alguns ataques atingem a EF sem absorção. A interpretação da regra é que pode se tornar mais realista, a meu ver.
E eu busco um pouco mais de realismo (não vi onde você viu o "tão grande" se nada de novo foi apresentado) por um simples objetivo - estar calçado em uma regra sólida quando lidar com jogadores problema. O que falei aqui está muito longe de ser grande realismo, de forma que não acho que tenha me enquadrado na frase do Hector. Estou errado?

Quanto aos dados, eles nem foram mencionados. Até aqui a discussão se baseou muito mais em situações que poderiam ocorrer normalmente durante o jogo, e nada de regra nova foi apresentada. A única sugestão foi a durabilidade da armadura como opção, mas que me parece não foi entendida. Além de opcional (porque como falei lá no início prefiro tratar a absorção de forma muito mais interpetaviva do que prática) ela seria tão complicada quanto controlar duas EF, como já é feito por vários jogadores que separam absorção de EF.

Como eu falei aqui é a forma como eu jogo (na verdade, jogava. Mas espero voltar logo), porque é a forma que acho mais correta e mais simples - eu preciso controlar apenas um valor de EF, não dois. O que me preocupou foi ser levantado o fato das curas físicas não recuperarem toda a EF, já que se traduz em uma grande desvantagem para personagens que usam armaduras. Fazer isso enfraquece muito as armaduras, que se tornam praticamente descartáveis em, por exemplo, dungeons longas ou viagens por longos locais desertos.
#35 PL Enviado : 11/02/12 09:59
Jogador: PL
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Quando falo de "realismo grande" me refiro a adaptar a regra pra que parte dela se torne mais realista, mas a outra acaba se tornando menos, entende?

Você fala para as curas físicas poderem curar a absorção, porque a armadura tomar dano pelo Personagem não faz sentido, mas foi a forma encontrada para a armadura absorver dano e mesmo assim não ser indestrutível, é pouco realista, mas é mais realista do que usar magia de cura pra consertar um objeto.

Com relação aos dados, eu estava divagando, desculpe. xD

É como eu disse, eu entendo seu ponto de vista, mas magia de cura consertar armadura não me entra mesmo... Brick wall
#36 Fábio_CM Enviado : 11/02/12 11:07
Jogador: Fábio_CM
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Hum, entendi. No meio dessa discussão toda talvez algo tenha se perdido.
Mas o que eu estou tentando dizer é que, pela forma como interpreto, as curas não consertam armaduras. O que conserta armadura é o personagem, com habilidades, de vez do quando.

A cura mágica recupera a EF do personagem porque quando ele está com armadura ele fica mais resistente, e essa resistência é representada por uma EF maior. A armadura continua sendo danificada, apenas não na mesma proporção que a absorção. Não é porque o personagem perdeu toda sua EF que a armadura deve estar inútil, entende? Alguns cortes ou furos na armadura não deveriam impedir a armadura de absorver. Ninguém é capaz de sempre miscr no ponto fraco, e mesmo o usuário é capaz de tentar defender esses pontos. É o global que melhora. A EF maior é uma espécie de resumo da maior resistência.
O resultado de pensar dessa forma é que as armaduras se tornam mais poderosas.

Talvez eu não tenha conseguido passar essa idéia. Ou talvez você não consiga aceitar dessa forma mesmo :p
#37 PL Enviado : 11/02/12 17:08
Jogador: PL
EF:
EH:
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Partindo do seu ponto de vista, como saber que a armadura está quebrada?
#38 Marcelo Teixeira Enviado : 11/02/12 18:22
Jogador: Marcelo Teixeira
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Ketalel escreveu:
Porém (para complicar um pouco mais) sempre achei os valores de absorção de Tagmar muito baixos. Uma armadura (cota de malha por exemplo) tem 6 pontos de absorção, se zerar passa direto para a EF. Seis pontos é algo baixo, sendo que um 75% de uma espada é 15. Se quando a absorção "zera" não volta mais (apesar da defesa continuar valendo) seria muito fácil acabar com armaduras, sendo assim ignorada a absorção do metal.



Está esquecendo um detalhe. 1 turno leva 15 segundos e nesses 15 segundos a armadura leva muitos golpes, daí o 75% não é tão exagerado que destrua a armadura.

Note também que 6 de absorção é quase metade de uma vida. Ainda acha isso pouco para danificar uma armadura?

Apenas umas considerações Feliz
#39 Marcelo Teixeira Enviado : 11/02/12 18:36
Jogador: Marcelo Teixeira
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Não sei como vocês podem estar falando de realismo se esse não é o conceito do Tagmar. isso é uma aproximação. Notem o seguinte:

1 - Quando a armadura chega a zero de absorção, ele não foi destruída. ela apenas sofreu tantos danos que não é mais efetiva para proteger o personagem dos danos. Caso quisessem ver o estado real da armadura, teria que ter uma regra para se contar os pontos de vida da armadura.

2 - Falam que uma armadura não pode perder toda absorção antes de atingir a EF do personagem. Mas se fosse algo real, antes de nos preocuparmos com isso, precisaríamos ter que nos preocupar antes com que parte do corpo foi atingida para saber se aquela parte ainda está protegendo algo ou já foi danificada o suficiente.

3 - Outro ponto que já até comentaram. Como uma armadura pode ser restaurada por mágica que cura a pessoa. Note que ela não tem nada haver com restaurar objetos. Isso seria outra magia caso existisse.

Notem que não estou brigando com ninguém, apenas estou querendo mostrar que não faz sentido buscar tanto realismo num sistema que não é feito para isso. Feliz
#40 Fábio_CM Enviado : 13/02/12 11:27
Jogador: Fábio_CM
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Citação:
Notem que não estou brigando com ninguém, apenas estou querendo mostrar que não faz sentido buscar tanto realismo num sistema que não é feito para isso. Feliz

Claro que entendemos que não é briga! Temos apenas opiniões que divergem.

Voltando então, mais uma vez: não estamos tentando criar mais realismo, apenas interpretar da forma mais realista possível o que já existe. Vejam a imagem desse peitoral de aço que peguei na internet:


Olhem bem.

Uma armadura de placas com um peitoral de aço desses é muito resistente contra cortes e impacto, sendo que a perfuração é o modo mais eficiente de penetrá-la. Na prática isso não faz diferença em Tagmar, mas mesmo assim, imaginem agora que esta armadura tenha um furo com mais ou menos 8 centímetro de diâmetro (mais ou menos o tamanho de um dedo anelar) bem na altura do peito. Esse furo se deve a um golpe que matou o usuário e que, logo, venceu toda a absorção da armadura - sim, foi um golpe forte. Uma armadura dessas pode ter absorção 15, mas uma lança utilizada por um homem forte pode causar até mais de 20 pontos de dano. Se o usuário desta armadura já não estava 100% (não importa o motivo) é fácil de entender porque tenha perecido por esse golpe.
Bem, então temos a armadura da foto com um furo de 8 centímetros de diâmetro no peito.

A situação é a seguinte: Após uma grande batalha, um homem procura algo de seu interesse nos espólios. Ele vê um homem morto usando essa armadura perfurada, se interessa e veste ela. Vocês acham justo que ele não receba nenhum bônus de absorção?? Sim, porque a armadura perdeu toda sua absorção no combate anterior, uma vez que o usuário antigo morreu - em um único golpe de perfuração que deixou um furo de 8 centímetro de diâmetro. Mesmo com um turno de 15 segundos, os lutadores não são atingidos várias vezes por golpes eficientes. Ocorrem defesas, esquivas e arranhões - e arranhões não abalam a resistência da armadura, assim como uma rachadura no reboco não compromete a estrutura da parede.

Certamente ele deveria receber bônus em absorção, uma vez que a armadura, apesar de furada, cobre todo o resto do tronco e está em ótimo estado, apesar do furo. O oponente não tem como mirar com facilidade exatamente naquele furo de 8cm de diâmetro com o lutador ainda tentando defender o ponto fraco!

Mas então, como isso é possível se a absorção da armadura acabou?

É por isso que digo que a absorção zerada NÃO significa que a armadura está totalmente danificada. Ela está avariada sim, mas não o suficiente para tirar do personagem toda proteção que ela oferecia inicialmente. A defesa sozinha (aquela leve, média ou pesada) não representa essa resistência "residual".
A absorção da armadura aumenta a resistência do personagem em resistir aos ataques. Uma pessoa média sem armadura tem EF=18, mas com uma armadura destas tem EF=32 - a pessoa é capaz de suportar quase o dobro do dano devido a armadura!! Viram como a resistência dele aumentou devido a armadura?
Então, se foi a resistência dele que aumentou, a cura é capaz de restaurar toda sua EF. Mas e a armadura, não está sendo danificada? Está sim, mas o quanto ela está sendo danificada é relativo, e não depende da absorção. Ela pode ter sido apenas tão avariada quanto o furo que falamos, na armadura da foto que mostrei.

Ficaria a critério do mestre decidir se aquela armadura confere absorção total ou apenas uma parte da absorção máxima padrão para aquela armadura, devido as avarias. Mas ela fornecer absorção zero para o novo dono não estaria correto.

Como podem ver, não é nenhuma complicação que está sendo inserida, mas sim um simplificação que, uma vez compreendida, ainda acrescenta mais realismo aos sistema.
#41 PL Enviado : 13/02/12 16:08
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Que peitoral, hein? (perdão a piadinha...)

Eu entendo seu ponto de vista, já pensei nessa mesma situação, realmente é meio irreal, mas cabe ao Mestre definir se a armadura pode ou não ser reutilizada.

Por exemplo, usemos o mesmo peitoral que teve sua absorção zerada, mas dessa vez por um martelo de batalha (daqueles enormes), obviamente, ele vai estar totalmente amassado, quebrado, rasgado, com pedaços de metal entranhados na carne do antigo e agora morto dono, ele não vai poder ser usado novamente enquanto não for consertado, porque ninguém entraria numa armadura amassada, é aí que entra o bom senso do Mestre.

Digo, em termos de regras aconteceu a mesma coisa nas duas situações, mas o poder de causar estragos do martelo é maior do que da lança, apesar dos dois causarem o mesmo dano à armadura. O que torna o RPG divertido é poder lidar com situações diferentes usando a mesma regra, apenas usando o bom senso.

A regra de absorção é apresentada como universal porque seria muito trabalhoso lidar com uma regra de absorção diferente pra cada situação ou tipo de dano causado em combate, por isso depende do Mestre tomar as decisões mais corretas em situações como essa.

#42 Fábio_CM Enviado : 13/02/12 16:32
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Sim!
É exatamente isso!

Acontece que, como você falou, isso muda muito com a situação.
Se a sua mesma marretada fosse dada em um inimigo usando uma armadura de couro, flexível, então ela poderia ser reutilizada também. Não tem como, e nem é a intenção, de prever isso em Tagmar.
Acontece que pode acontecer muitas vezes de uma armadura não estar completamente destruída, apesar de toda sua absorção já ter sido drenada - isso depende muito de como o combate se desenvolve e de como o mestre o narra.

Veja que se separarmos absorção e EF como duas coisas distintas as curas realmente não deveriam funcionar, mas isso seria uma grande desvalorização das armaduras. O que falo - fazer EF+absorção ou apenas uma EF maior - dá na mesma para o personagem, até o momento em que ele deve ser curado por magias. Neste ponto, se elas estão separadas, a armadura se torna inútil - mesmo que ela pudesse ainda oferecer alguma resistência para outra pessoa ou em uma outra situação.

Fazendo EF+absorção você exclui completamente a possibilidade da armadura ainda ter alguma utilidade (até ser consertada, o que não pode ser feito em qualquer situação) depois do personagem perder a EF referente a absorção, enquanto ao fazer a EF uma coisa só você entrega ao bom senso do mestre essa decisão. É apenas uma questão de interpretação que torna a meu ver, usando suas palavras, a regra "mais" universal.
#43 Marcelo Teixeira Enviado : 14/02/12 06:33
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Desculpe a insistência, mas no caso em que você falou da lança está esquecendo de um pequeno detalhe. Num turno onde o personagem causa 20 de dano com uma lança, ele não fez isso tudo num único golpe. Foram vários golpes que ocorreram ao longo desses 15 segundos. Então se compararmos agora com 20 de dano provocado por vários golpes de uma espada ou maça, qual você acha que teria danificado mais a armadura?

O que você está querendo funciona muito bem no GURPS. A armadura não é destruída. Ela tem uma resistência a dano (RD) que é um valor que você subtrai do dano, mas não inutiliza a armadura. Tem até armaduras como por exemplo a cota de malha que tem uma RD menor contra armas perfurantes devido a sua construção. Além disso o sistema tem uma regra opcional para o caso de querer controlar os pontos de vida de um escudo que também da para ser aplicado a armaduras.

Contudo, acho que é um realismo que não condiz com Tagmar, ainda mas porque estamos falando de um turno de 15 segundos onde são desferidos diversos golpes. Como aplicar uma resistência a dano se nem o número de golpes sabemos?
#44 Fábio_CM Enviado : 14/02/12 08:29
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Não estou esquecendo nobre Marcelo, mas você deve atentar para algo: uma espada ou uma lança podem sem tanta dificuldade incapacitar em um único golpe. Então, esses 15 segundos podem ser marcados por uma troca de golpes nas armaduras ou por, como eu falei, ataques, defesas, esquivas e acertos. Tudo depende da situação e de como o mestre narra a o combate.
Não seria correto, por exemplo, fazer o turno com vários danos diferentes na armadura se o que ocorreu foi um ataque de carga - mesmo que o turno tenha 15 segundos, o ataque efetivo foi a carga, ou o bônus não faria sentido.

É por isso que acredito que delegar ao bom senso do mestre o dano real na armadura seja muito mais verossímel - e é justamente verossimilhança que se busca ao tentar representar em Tagmar o dano as armaduras.
#45 PL Enviado : 14/02/12 10:09
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Mesmo sem absorção a armadura absorve dano indiretamente, pois ela concede bônus na defesa e quanto maior a defesa, maior a dificuldade do oponente de causar mais dano no Personagem, pois a tabela de resolução influi na quantidade de dano causado, já pensou nisso?
#46 Fábio_CM Enviado : 14/02/12 11:32
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Apenas para uma breve recaptulação.
Eu estou tentando dizer que magias de cura devem ser capazes de restaurar toda a EF do personagem, inclusive a decorrente da absorção da armadura - ou menos, se o mestre julgar que o estado da armadura não merece uma absorção máxima. O que sou contra é que, uma vez acabada a absorção, a armadura invariavelmente não seja mais capaz de fornecer absorção nenhuma, porque considero o bônus por absorção uma melhora na resistência global do personagem, e não "os pontos de vida da armadura", que se acabam com um bom golpe.

Então, vamos lá:
Citação:
Mesmo sem absorção a armadura absorve dano indiretamente, pois ela concede bônus na defesa e quanto maior a defesa, maior a dificuldade do oponente de causar mais dano no Personagem, pois a tabela de resolução influi na quantidade de dano causado, já pensou nisso?

É verdade, mas é muito pouco se você pensar que enquanto ela tem absorção ela faz ambas as coisas - reduz os danos e ainda aumenta a EF do personagem.
Eu acho que, pensando na forma de que a armadura possui uma absorção=EF que se acaba, é natural formar a imagem de que ela está totalmente destruída quando sua absorção termina, o que não é verdade - tanto que ela continua fornecendo defesa.
O que acontece é que ela está danificada. Ora, mesmo que ela esteja muito danificada, mas exista, ela deve continuar fornecendo TODOS os seus benefício, mesmo que reduzidos - esta redução totalmente sendo a critério do mestre.
Mas para interpretar dessa forma também devemos pensar na absorção como sendo um aumento geral da resistência, e não a vida da armadura - e assim permitir que seja possível recuperar EF completamente com magias.

Eu nunca faria uma armadura metálica ficar cheia de furos se o oponente estivesse lutando de mãos nuas. Ou fazer uma faca de cozinha quebrar um peitoral de aço (mesmo que com uma seja possível matar uma pessoa). Ou um martelo rasgar todo um colete de couro.
Por isso julgo que deva ser o mestre o juíz nesse ponto.
#47 PL Enviado : 14/02/12 23:14
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Concordo que fica a cargo do julgamento do mestre.

Discordo de magia de cura consertar coisas.

Por mais irreal que pareça (deixando claro que pra mim não parece), essa é a regra do sistema, a absorção é a resistência da armadura e a forma de recuperá-la é com trabalhos manuais ou trabalho em metais, ou os sacerdotes seriam os mais bem sucedidos ferreiros de Tagmar!

Sem contar que permitir a cura de absorção com magia torna as habilidades citadas obsoletas, já que em termos de números, elas seriam meramente interpretativas.
#48 Fábio_CM Enviado : 15/02/12 01:29
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Mas eu não disse em momento algum que a magia conserta a armadura!
O que falei é que ela cura a EF, que é igual a EF + absorção (como diz a regra).

Para consertar uma armadura são necessárias as habilidades trabalhos em metais ou manuais, além de material disponível, dependendo da situação (o que não pode ser feito a qualquer hora, em qualquer lugar).
Quando e de quanto reparo a armadura precisa fica a critério do mestre, e não do dano que o personagem sofreu.

É justamente a regra como ela está escrita que estamos discutindo. Para mim, ora ela pode parecer boa, ora não. E ela fornecer defesa e não absorção está na "ora não". Como eu disse, se a armadura está lá, ela é capaz oferecer todos seus benefícios, inclusive a absorção, mesmo que reduzidos - reduzidos o quanto o mestre julgar adequado. Eu acho que o texto dessa regra precisa de um ajuste.

Além do mais se toda a absorção é vencida em um único golpe - como uma carga, por exemplo, ou um raio elétrico - como inutilizar tronco, elmo e escudo ao mesmo tempo? E se não danificá-los, por que perder absorção máxima???

As magias curam apenas a EF. A absorção que não deve ser interpetada como a resistência (e o estado de conservação real) da armadura, mas sim a resistência que confere ao personagem por absorver parte do dano.
#49 Marcelo Teixeira Enviado : 15/02/12 07:00
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Você falou tudo aqui:

Citação:
As magias curam apenas a EF. A absorção que não deve ser interpetada como a resistência (e o estado de conservação real) da armadura, mas sim a resistência que confere ao personagem por absorver parte do dano.


Com isso como quer que a magia cure a EF e a absorção? Não faz o menor sentido, a magia afeta apenas o corpo da pessoa.
#50 Marcelo Teixeira Enviado : 15/02/12 07:03
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Fábio_CM escreveu:
Não estou esquecendo nobre Marcelo, mas você deve atentar para algo: uma espada ou uma lança podem sem tanta dificuldade incapacitar em um único golpe. Então, esses 15 segundos podem ser marcados por uma troca de golpes nas armaduras ou por, como eu falei, ataques, defesas, esquivas e acertos. Tudo depende da situação e de como o mestre narra a o combate.
Não seria correto, por exemplo, fazer o turno com vários danos diferentes na armadura se o que ocorreu foi um ataque de carga - mesmo que o turno tenha 15 segundos, o ataque efetivo foi a carga, ou o bônus não faria sentido.

É por isso que acredito que delegar ao bom senso do mestre o dano real na armadura seja muito mais verossímel - e é justamente verossimilhança que se busca ao tentar representar em Tagmar o dano as armaduras.



Mas você não está levando algo em conta, que se fosse para ser assim, uma lança faria apenas 8 de dano máximo enquanto uma espada faria 20, pois o estrago da espada é muito maior. Os danos são parecidos pois leva-se em consideração isso tudo o que você falou.

Quanto a carga, o que acontece é que o dano aumenta enormemente, por isso apesar de ser um golpe ele fica até maior que os ataques normais.
#51 Fábio_CM Enviado : 15/02/12 09:23
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Marcelo Teixeira escreveu:
Você falou tudo aqui:

Citação:
As magias curam apenas a EF. A absorção que não deve ser interpetada como a resistência (e o estado de conservação real) da armadura, mas sim a resistência que confere ao personagem por absorver parte do dano.


Com isso como quer que a magia cure a EF e a absorção? Não faz o menor sentido, a magia afeta apenas o corpo da pessoa.


Mas o corpo da pessoa protegido suporta mais dano (EF = EF inicial + absorção). A diferença da absorção em Tagmar é que em vez de cortar o dano pela metade, ela multiplica a EF por 2. Ela não está com duas EF diferentes - é uma com um significado diferente.

---

Quanto a espadas e lanças, realmente isso não prevejo. Mas também não vejo sentido. Uma espada é uma arma muito mais rápida do que uma lança. Nem o ganho em alcance vejo fazer toda essa diferença. Se a espada é mais destrutiva do que a lança em 1 segundo, será ainda mais em 15, e os danos estariam da mesma forma errados.
Então, quanto a esse ponto, se entendi bem, acho que qualquer uma das representações teria limitações equivalentes.

Já a carga, não importa o motivo do dano ser aumentado, mas sim que o estrago final na armadura é menor do que seria em um turno padrão, por ser um golpe único, localizado, e não distribuído pelo corpo. O mesmo com algumas magias.
O que importa é que a armadura vai perder sua absorção e continuar integra, ou pelo menos longe de estar acabada.
#52 PL Enviado : 15/02/12 10:40
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Se a absorção deixa o Personagem mais resistente, acertos críticos não ignoram absorção na sua concepção?

A regra diz que o crítico é um golpe certeiro, num ponto vital ou desprotegido, logo, a armadura não protegeu o personagem, pegou direto no corpo dele, por isso o dano é causado direto na EF normal do Personagem. Isso deixa bem claro que a EF com absorção não é um aumento da resistência natural do Personagem e sim uma barreira, um objeto resistente que está protegendo o personagem.
#53 Fábio_CM Enviado : 15/02/12 11:03
Jogador: Fábio_CM
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PL escreveu:
Se a absorção deixa o Personagem mais resistente, acertos críticos não ignoram absorção na sua concepção?

Exatamente.

PL escreveu:
A regra diz que o crítico é um golpe certeiro, num ponto vital ou desprotegido, logo, a armadura não protegeu o personagem, pegou direto no corpo dele, por isso o dano é causado direto na EF normal do Personagem. Isso deixa bem claro que a EF com absorção não é um aumento da resistência natural do Personagem e sim uma barreira, um objeto resistente que está protegendo o personagem.

E é isso que eu acho errado. É justamente essa frase que deveria ser modificada porque mais causa confusão do que esclarecimento, uma vez que não diz como distribuir o dano. A armadura é uma barreira, mas a resistência que oferece se reflete na EF do personagem. A absorção é um parâmetro para medir o ganho em resistência, não o estado da armadura. Então, se a armadura não foi destruída, ainda tem absorção, ou seja, ainda pode "amortecer" ataques - o que implica em uma maior EF máxima para o personagem.
Esse efeito do crítico nem faz tanta falta comparado aos outros - dano sempre de 100% e tabela, ou ignorar EH. Eu prefiro deixar isso de acertar em brechas da armadura para interpretação e narração do combate. Como disse, um lutador com uma faca só vai atingir o corpo, independente de ser um golpe crítico ou não, porque sua faca pode nunca destruir algumas armaduras.
#54 Fábio_CM Enviado : 15/02/12 11:33
Jogador: Fábio_CM
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Vejam estas armaduras


O furo na primeira foi causado por uma bala de canhão e o da segunda por um tiro de arma de fogo - que pode ser reproduzido, talvez apenas um pouco maior, por uma flecha, lança ou espada.

Agora pergunto, é justo que estas armaduras não forneçam absorção nenhuma?
Se você pensar "o furo da primeira é grande", lembre-se que um elmo tem absorção 2 e protege apenas a cabeça.
Se eu tivesse que administrar a situação, diria que ela teria absorção 6 nesse estado, mais ou menos. Então, se o total era 15, a EF total do personagem agora seria 9 pontos menor (digamos que se era 33 agora é 24), e ele é capaz de usar magias de cura até esses 24.

Para a segunda armadura a absorção máxima talvez fosse reduzida apenas em 1! (se antes o personagem podia se curar até os 33, agora pode até os 32)
#55 PL Enviado : 15/02/12 13:57
Jogador: PL
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Fábio_CM escreveu:

E é isso que eu acho errado. É justamente essa frase que deveria ser modificada porque mais causa confusão do que esclarecimento.


Na verdade a frase tenta esclarecer o que você julga por confuso. .-.

(Eu não usaria a armadura com o furo do canhão, além de ser um furo considerável, o metal ta dobrado pra dentro, o que torna o uso incômodo.)

Agora imagine a situação: Fulano tem 20 de EF e está usando uma armadura com 15 de absorção, somando 35 de EF, durante um combate ele leva 20 pontos de dano, fica com 15 de EF, então ele tira a armadura e a EF dele deve permanecer em 15 ou ser reduzida a zero? Já que você defende a ideia de que a armadura aumenta a resistência natural do Personagem, tirar a armadura poderia matá-lo instantaneamente?

A questão não é bem o estado da armadura, o mestre pode julgar que ela pode ser reutilizada, mas é preciso primeiro vencer a absorção, para só então poder matar o inimigo, por isso o dano é descontado primeiro da absorção para só então ser descontado do personagem, pois a armadura está protegendo ele e não lhe dando vitalidade.

#56 Fábio_CM Enviado : 15/02/12 14:32
Jogador: Fábio_CM
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É nesse ponto que falha a regra. Não diz em passagem nenhuma em que ordem deva ser reduzida a EF. Isso de retirar primeiro a absorção da armadura é o caminho mais fácil, não o melhor. E pode ser feito também em qualquer forma de interpretar.
Tirar a armadura não mataria o personagem, da mesma forma que troca-la não recuperaria sua EF (ele está com 1 de EF, daí troca a armadura e fica com 16). O Como fazer isso deveria estar escrito claramente no livro de regras, porque é parte fundamental do sistema, não devendo depender de interpretação de texto.
Claro, o ideal seria reduzir proporcionalmente EF e absorção, mas não é o caso de aplicar isso.
Reduzir primeiro da absorção é o mesmo que aplicar uma redução de dano - mas absorção não é uma redução de dano. Se fosse seguir isso a risca, cada golpe que atinja uma parte intacta da armadura deveria primeiro vencer a absorção, o que é inviável. A absorção é uma média. Por isso a cura deve funcionar enquanto ela existir - se está claro que ela não foi destruída e ainda conserva sua resistência, porque sua absorção é 0?
Porque ela não é a energia da barreira, mas a energia que o personagem consegue absorver com aquela barreira recebendo parte do impacto, o protegendo.
E se não foi zerada, porque o personagem foi atingido?

PL, o que você diria para um jogador que queira usar uma armadura como aquelas, de absorção zerada? Se o furo tivesse o amassado para fora no primeiro caso(não consigo ver no celular, acho que o furo não chega as costas), e no segundo ele não perturbasse (as partes amassadas são pequenas, e é provável que ainda haja algo entre a armadura e o corpo)?
#57 PL Enviado : 15/02/12 21:27
Jogador: PL
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Nesse caso, eu julgaria que a armadura ainda pode ser reutilizada e deixaria ele vesti-la com parte da absorção, eu já fiz isso uma vez, um jogador vestiu uma armadura de couro que estava sem absorção, mas ainda estava em condições de uso, mas como ela tinha sofrido alguns cortes, reduzi a absorção dela de 3 para 1.

É uma questão de interpretação, a regra é universal, mas pode ser mudada dependendo da situação.
#58 Marcelo Teixeira Enviado : 16/02/12 06:38
Jogador: Marcelo Teixeira
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Fábio_CM escreveu:

Mas o corpo da pessoa protegido suporta mais dano (EF = EF inicial + absorção). A diferença da absorção em Tagmar é que em vez de cortar o dano pela metade, ela multiplica a EF por 2. Ela não está com duas EF diferentes - é uma com um significado diferente.

---

Quanto a espadas e lanças, realmente isso não prevejo. Mas também não vejo sentido. Uma espada é uma arma muito mais rápida do que uma lança. Nem o ganho em alcance vejo fazer toda essa diferença. Se a espada é mais destrutiva do que a lança em 1 segundo, será ainda mais em 15, e os danos estariam da mesma forma errados.
Então, quanto a esse ponto, se entendi bem, acho que qualquer uma das representações teria limitações equivalentes.

Já a carga, não importa o motivo do dano ser aumentado, mas sim que o estrago final na armadura é menor do que seria em um turno padrão, por ser um golpe único, localizado, e não distribuído pelo corpo. O mesmo com algumas magias.
O que importa é que a armadura vai perder sua absorção e continuar integra, ou pelo menos longe de estar acabada.


Não entendi bem o que falou sobre EF, mas em síntese e é a proposta do tópico é que separasse os dois pois só serve para confundir do geito que é.

Nós temos uma absorção, por exemplo 6 e uma EF 12. Bastaria anotar esses valore separadamente na ficha. Mas o que se faz é juntar, ficando na ficha 12 e 18. Pq isso? Para quando tiver um crítico causar o dano direto no 12 e não no 18. Mas de qualquer forma só complica pois se faz 8 de dano num crítico agora vc tem que anotar 4 e 10 no seu controle de EF. Sempre tem que ficar modificando dois valores quando seria mais fácil anotar 12 e 6 e após o crítico bastaria anotar 4 e 6 modificando apenas a EF. Fica muito mais claro de entender e registrar. Essa é a proposta do tópico.


Quanto as armas é como tentei te explicar. Esse é um sistema que age de forma simplista. Você nunca terá a realidade que procura nele. Se quer realidade assim, vai jogar GURPS onde o dano que atravessa a armadura por corte aumenta em 50% e o de perfuração dobra, pois o estrago é mais profundo. Mas notará que as armas de corte fazem bem mais dano do que a de perfuração enquanto atingem uma armadura. Além disso você tem danos para golpes de ponta (perfurante) e de balanço (corte) para uma espada, ou seja, até como você usar a arma vai interferir no dano. Mas volto a dizer isso é outra realidade e outro sistema. Não é o que o Tagmar busca. Mas pode se juntar a mim e a outros que estamos adaptando o GURPS para jogar com o realismo que ele possui no mundo de Tagmar. Visite o link abaixo e de sua contribuição para esta adaptação.
http://www.tagmar.com.br...t.aspx?g=topics&f=70
#59 Fábio_CM Enviado : 16/02/12 10:22
Jogador: Fábio_CM
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Não vejo onde você enxerga excesso de realismo. Conheço o GURPS, e definitivamente não dá nem para comparar.
A proposta deste tópico é dar uma sugestão para controlar a absorção.

Ótimo.

O que reclamo aqui é para que curas físicas afetem toda a EF, incluindo a devido a absorção.
Por quê?
Porque a armadura não está necessariamente destruída no fim de sua absorção, logo ainda pode conferir esse benefício. Foi a capacidade do personagem de resistir que chegou a 0, não a integridade da armadura. Você não está consertando nada com isso, apenas resgatando essa capacidade do personagem de resistir a ferimentos - que ainda é maior porque existe uma armadura entre ele e o golpe.

Falei tanto em não dividir uma da outra porque, ao fazer isso, a idéia que surge direto é essa da armadura estar incapaz de proteger - o que inclusive se contradiz com o bônus em defesa.
Pra mim, se ficar entendido porque a cura deve resgatar toda EF (incluindo a absorção que o mestre julgar justa) está ótimo. Tanto faz escrever 10+10 ou 20.

Portanto, o ponto principal da discussão que venho estendendo até aqui é: Ao curar os ferimentos, toda a absorção, incluindo a extra devido a absorção (julgada pelo mestre se deve ser total ou parcial) deve ser recuperada?
#60 PL Enviado : 16/02/12 11:55
Jogador: PL
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Estou convencido que é mais prático anotar a absorção separado da EF.

Curas físicas curar absorção pra mim nunca vai fazer sentido.
#61 Fábio_CM Enviado : 16/02/12 12:00
Jogador: Fábio_CM
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Neste caso alguém usar uma armadura danificada não deveria receber nenhum bônus em absorção, independente do estado da armadura, porque segundo essa lógica o dano foi na armadura, e sua absorção acabou. Ela não se regenera, concorda?
#62 j_carvalho Enviado : 16/02/12 14:12
Jogador: j_carvalho
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Claro! Feliz
#63 PL Enviado : 16/02/12 21:15
Jogador: PL
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Fábio_CM escreveu:
Neste caso alguém usar uma armadura danificada não deveria receber nenhum bônus em absorção, independente do estado da armadura, porque segundo essa lógica o dano foi na armadura, e sua absorção acabou. Ela não se regenera, concorda?


Em parte sim.

Fábio, entenda que nem sempre as regras conseguem prever qualquer situação, não existe sistema que consiga prever qualquer tipo de situação e continuar funcional e dinâmico.

É pra isso que existe um Mestre, não só pra narrar e julgar a história, mas também para improvisar, alterar as regras de forma que as coisas funcionem bem, eis a principal diferença entre um RPG e um videogame, o RPG é totalmente humano, pois o sistema não funciona sozinho, ele foi feito pra ser manuseado por seres humanos e não computadores.

Onde isso se encaixa na discussão? Simples, o sistema de absorção do Tagmar foi criado com dois propósitos: fazer armaduras reduzirem dano causado no personagem e calcular a resistência da armadura sem precisar fixar um valor de PVs pra ela, ou seja, sem deixar o combate mais demorado, já que o atrativo do sistema é resolver rodadas de combate com apenas uma rolagem de dados (não estou dizendo que você propôs mais rolagens). As regras do sistema julgam necessário consertar a armadura pra restaurar absorção, é básico, está escrito no manual de regras.

Como mestre Marcelo Teixeira disse, o sistema não se propõe a esse nível de realismo, ele sacrifica o realismo absoluto por um sistema prático e simples, mas não significa que não seja realista, ele é, dentro dos seus próprios limites.

Perdoe se eu falei demais, mas o ponto que eu quero chegar é: Sacrificar um punhado de regras em prol do bem da campanha não é só uma opção, é dever do Mestre, ele precisa, frequentemente, ignorar as regras para que as coisas corram direito, eu quero que uma bola de fogo caia na minha cabeça se existir um sistema de RPG que nunca precise desse tipo de atitude por parte do Mestre, dentro das regras do Tagmar, absorção zerada só é recuperada com trabalho em metais e trabalhos manuais, mas nada impede o mestre de julgar uma armadura reutilizável e conceder uns pontos de absorção pra ela.

Ufa. xD
#64 Marcelo Teixeira Enviado : 17/02/12 06:02
Jogador: Marcelo Teixeira
EF:
EH:
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Acho que o PL já disse tudo.

Não vamos continuar com uma discussão que não vai levar a nada. Fábio, se você quer que a cura física cure a absorção, faça isso nas suas aventuras, não precisamos ficar mudando as regras sempre que alguém acha que algo deva ser modificado.

Por isso que digo que a ideia inicial do tópico era apenas uma sugestão diferente de anotar EF e absorção que também muito provavelmente não vai chegar a mudar as regras, mas é uma dica que facilita a muita gente.
#65 Fábio_CM Enviado : 17/02/12 11:41
Jogador: Fábio_CM
EF:
EH:
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Poxa. A resposta vai ser longa...
Por partes então:

_______

PL
Um mestre não precisa de regras. Podemos jogar RPG recostados a sombra das árvore, um narrando a história e os outros interpretando seus personagens, com as ações anunciadas pelo mestre. Isso também é RPG (bastante elegante, por sinal).
As regras existem para dar um contorno ao jogo. Elas esclarecem situações de confusão, descrevem os personagens e resolvem conflitos imparcialmente. Uma boa regra, independente de qual sistema, se adapta a maioria das situações, seja ela qual for. O mestre pode e vai intervir ocasionalmente, isso é natural, mas a regra deve ser a regra. Se por algum motivo o mestre tem que driblar constantemente a mesma regra, ou seja, para uma situação perfeitamente previsível, então ela é falha.

________

Marcelo Teixeira
Existem apenas duas passagens em todo o livro de regras que diz para diferenciar EF de absorção na hora do dano. Ela está na seção de críticos, e diz:

"Todo o dano dado por Crítico atinge o adversário na Energia Física (EF), e a armadura é ignorada, ou seja: ela não absorve nada do ataque, mas também não sofre avarias"

"O número lá escrito é a Energia Física do personagem somada com a Absorção. Este valor só é valido quando o herói está protegido por uma armadura e/ou escudo e/ou elmos e/ou outras proteções. O crítico, no entanto atinge diretamente na EF, não contando a Absorção da armadura."
(Manual de regras 2.3, pág. 65)


Por outro lado, existe outra que diz que apenas a soma deva ser considerada:

"Depois de calcular a Defesa, deve-se calcular a Absorção que os equipamentos de defesa propiciam ao personagem (...) Some todos os fatores a EF do personagem e escreva o resultado no espaço Energia Física. Este passa a ser o valor de EF quando o personagem estiver utilizando seus equipamentos de defesa."
(Manual de regras 2.3, pág. 20)


E tem outra passagem que fala que se o personagem sofre dano na EF, então o corpo é seriamente ferido:
"Mas como interpretar a energia física? A Energia Física é a quantidade máxima de punição física a que uma criatura resiste. Quando você é atingido no corpo, sofrendo cortes profundos, contusões, e queimaduras graves, cai de certa altura, é envenenado, etc., você está se referindo a danos na Energia Física (EF)."
(Manual de regras 2.3, pág.64)

Observe que o manual nunca se refere a absorção. Nele, tudo é uma coisa só, a menos que esteja explicitado o contrário. Quando fala em EF ele se refere a absorção + EF. Sempre.

Ou seja, a regra se contradiz, é confusa. Vocês assumiram sua própria versão dela, mas não significa que seja a verdadeira. A regra em si não é clara. Mesmo que se pense "ah, o crítico é um caso especial que é descrito depois", eu diria "não". Apesar dele dizer que o dano crítico atinge diretamente o corpo, um ataque de 100% na EH também! O que tem a ver? Se com EH o personagem tem o corpo atingido, porque com 100 na EF ele não teria? Está escrito no manual de regras que qualquer dano na EF atinge profundamente o corpo, não apenas a armadura. O texto da regra precisa ser melhorado.
O cenário pode ter frase ambíguas e misteriosas. A regra precisa ser clara e sólida (imaginei um selo Arnaldo César Coelho de "A regra é clara" agora hehehe)

O único momento em que um golpe atinge em cheio a armadura é previso em "quando o corpo é tocado?":
"Danos de 25% a 75% devem ser contados como um golpe na armadura ou um golpe que passou bem próximo do corpo, mas sem tocá-lo." (Manual de regras 2.3, pág.64)

_________

Pessoal, Tagmar é um cenário com baixo nível de fantasia. Isso significa que ele é muito mais "real" do que outros cenários de fantasia, como Forgotten ou Tormenta. Isso não depende das regras. Jogando GURPS, Tagmar ou D20, a impressão que os jogadores recebem sobre o nível de fantasia do cenário tem que ser a mesma - o mestre se responsabiliza por grande parte, mas as regras pesam muito.
As regras de Tagmar são o padrão de seu cenário. Assim, ele deve manter o nível que propõe. Isso não significa centenas de páginas com regras para quase tudo, como o GURPS, mas sim não deixar fazer do absurdo sua lei. Tem que haver regras específicas para o importante e corriqueiro e amplas o suficiente para permitir interpretação do mestre sem se contradizer.

A regra de absorção é a que mais gera dúvida em todas as muitas páginas de regras que tem Tagmar. Essas dúvidas não surgem porque o método é complicado (poxa, é uma soma!), mas porque tem falhas. Tantas dúvidas só surgem porque (1) o texto está mal escrito, (2) mal descrito ou (3) a regra tem falhas em si. Vocês acham mesmo que toda essa gente que aparece de 6 em 6 meses pedindo explicação ou pedindo para mudar a regra de absorção o fazem só porque leem mal?
A regra tem defeitos e precisa de uma melhoria. Se não for em toda, precisa ser completada e muito melhor apresentada. Ela precisa ser mais convincente. É uma questão de suma importância para o sistema.
Marcelo Teixeira escreveu:
(...)não precisamos ficar mudando as regras sempre que alguém acha que algo deva ser modificado.

O sistema não é fechado. Ele precisa de melhorias. Todos precisam. O GURPS está em sua quarta edição, o D20 em sua quarta, storyteller também... todos com aprimoramento de regras (apesar de algumas contestações). Qualquer projeto que queira se manter vivo deve adotar a filosofia de estar sempre melhorando ou ruirá. A questão da absorção não foi levantada por "alguém", mas por dezenas de jogadores que tem dificuldades em ver essa regra como ela está escrita. Impossível que não possa melhorar.

Para mim essa resistência toda em entender a mudança é puro conservadorismo.
Desculpem a longa resposta.
#66 PL Enviado : 17/02/12 14:42
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Fábio_CM escreveu:
Um mestre não precisa de regras. Podemos jogar RPG recostados a sombra das árvore, um narrando a história e os outros interpretando seus personagens, com as ações anunciadas pelo mestre. Isso também é RPG (bastante elegante, por sinal).


Concordo.

Fábio_CM escreveu:
Existem apenas duas passagens em todo o livro de regras que diz para diferenciar EF de absorção na hora do dano.


E não tem nenhuma que deixe claro que não é para diferenciar.


Fábio_CM escreveu:
O único momento em que um golpe atinge em cheio a armadura é previso em "quando o corpo é tocado?":
"Danos de 25% a 75% devem ser contados como um golpe na armadura ou um golpe que passou bem próximo do corpo, mas sem tocá-lo." (Manual de regras 2.3, pág.64)


Isso é puramente interpretativo, além disso, devemos lembrar que a armadura concede DEFESA, logo ela continua absorvendo dano indiretamente, pois o dado rolado pra acertar o oponente é o mesmo que vai calcular o dano, personagens com defesa mais alta tem menos chance de levar golpes certeiros (100%), isso traduz bem a situação do golpe pegar na armadura e ainda assim causar dano no personagem (um dano de 25%, por exemplo, poderia ser um golpe certeiro, mas como pegou na armadura, graças a DEFESA que ela concedeu, não causou seu dano total, mas ainda machucou o personagem, depende de como o mestre interpreta o golpe).

E se for pra citar passagens do livro de regras, lembre-se daquela que diz que a única forma de recuperar absorção é com as Habilidades apropriadas.

Eu não acho a regra falha, acho ela mal interpretada, também concordo com você que o livro de regras não explica direito, mas pra bom entendedor, meia palavra basta, não que eu esteja defendendo a situação, acho sim que deveria estar mais claro pra evitar esse tipo de transtorno, mas convenhamos, não há nenhuma frase do livro de regras que diz que absorção pode ser curada com Curas Físicas. Ferreiros estariam falidos.
#67 Fábio_CM Enviado : 17/02/12 16:08
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PL escreveu:

E não tem nenhuma que deixe claro que não é para diferenciar.

Tem sim. Tá na resposta anterior também. Ela diz "essa passa a ser a EF do personagem quando usa armadura"

PL escreveu:
Isso é puramente interpretativo, além disso, devemos lembrar que a armadura concede DEFESA, logo ela continua...

Sim, má ainda acho pouco. Se a armadura existe ela deve ser capaz de conceder absorção. Se não há nada, então não deve conceder defesa. Alguns furos não fazem assim tanta diferença, caso o contrário colocaria uma roupa larga e uma capa que ganharia alta defesa, porque estaria "atrapalhando" o oponente.

PL escreveu:
E se for pra citar passagens do livro de regras, lembre-se daquela que diz que a única forma de recuperar absorção é com as Habilidades apropriadas.

É que não falei de curas na última resposta. A regra fala nisso que você citou, mas eu discordo (em parte, pois já falei que não seria a armadura que estaria sendo consertada).

PL escreveu:
Eu não acho a regra falha, acho ela mal interpretada(...)

O que a regra faz é análogo a estar perdendo um jogo para um adversário superior e de repente dizer: "tá pessoal, agora quero que vocês ganhem". Eles vão se perguntar "como?"
É por isso que surgiu essa idéia de separar a EF da absorção, porque a regra diz o que fazer (descontar o crítico da EF sem armadura), mas não diz como.
PL escreveu:
também concordo com você que o livro de regras não explica direito, mas pra bom entendedor, meia palavra basta, não que eu esteja defendendo a situação(...)

A ambientação pode ter ambiguidades e até mensagens subliminares, mas a regra não pode. O entendedor mediano tem que ler e entender com facilidade. Alguém passar por cima da informação e não conheça-la é aceitável, mas ler e não entender é erro grave do texto.

PL escreveu:
(...)convenhamos, não há nenhuma frase do livro de regras que diz que absorção pode ser curada com Curas Físicas. Ferreiros estariam falidos.

Ela não cura a absorção nem conserta nada, cura a EF que a armadura concede e ainda não perdeu de verdade :-(.

Acho que um grande problema da regra são aqueles parágrafos do crítico que diz que o dano é descontado primeiro da EF sem armadura. Se aquilo saísse já esclarecia muito mesmo a regra.
Acabaria com a divisão e faria contar apenas um valor. Se não quer curar a parte extra da ef com magia, então é só ver quando a EF ficar abaixo do que é sem armaduras e pronto. Não tem porque acertar um ponto aberto da armadura com todos os benefícios que o crítico já oferece (e mais uma vez, os mais prejudicados são guerreiros).
Do jeito que está é quase uma regra de ataque localizado camuflada.
#68 PL Enviado : 17/02/12 20:13
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Fábio_CM escreveu:
Acho que um grande problema da regra são aqueles parágrafos do crítico que diz que o dano é descontado primeiro da EF sem armadura. Se aquilo saísse já esclarecia muito mesmo a regra.


Esclarecia? Não creio.

O paragrafo esclarece a regra! Absorção = EF da armadura.

É a resposta que você procura.
#69 Fábio_CM Enviado : 17/02/12 21:23
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Ele apenas acrescenta uma complicação ao fazer supor (e apenas supor - a regra tem que ser clara) que, se o crítico atinge só o corpo, então o golpe comum atinge só a armadura. Na verdade não há relação.
Com essa regra ainda há uma desvalorização da absorção e um enfraquecimento das profissões que tem seus pontos fortes nela.

Pense no guerreiro. Ele está na linha de frente, sofrendo todos os golpes. A chance dele sofrer um dano crítico é maior, uma vez que ele é mais atacado. Todos os personagens tem EF parecida, se não considerar a armadura, logo, o guerreiro é o mais vulnerável de todos a morrer devido ao dano de um crítico!
O crítico já é muito poderoso, podendo matar devido a seus efeitos especiais.
Omitir essas frases (dano primeiro na EF sem armadura) só traria benefícios ao texto e a essas profissões.
#70 PL Enviado : 17/02/12 22:26
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Um possível crítico não muda o equilíbrio das profissões, se for assim, a melhor profissão de todas é o Guerreiro da academia dos arqueiros, pois ele tem todos os benefícios de um guerreiro e se mantém afastado do combate e de possíveis acertos críticos. Além disso, a regra do crítico foi feita pra causar reviravoltas num combate, derrubar oponentes perigosos com um golpe ou causar penalidades caso sobrevivam. Os guerreiros só temem essa possibilidade, as demais profissões podem morrer com ataques comuns que nem encostam nos guerreiros graças a EH elevada e a possibilidade de usar armaduras maiores, eis a vantagem, críticos foram feitos para ser igualmente mortais para todos, independendo da frequência em que acontecem.

Um oponente inteligente poderia mirar todos os seus esforços para matar o sacerdote do grupo, o que é mais fácil que matar um guerreiro e a longo prazo mataria o guerreiro por não ter quem o cure ou dê suporte, nem sempre toda a atenção é voltada a quem fica na linha de frente.
#71 Fábio_CM Enviado : 18/02/12 01:12
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O arqueiro tem como benefício chances reduzidas de sofrer um crítico enquanto lutar a distância sim, mas ele também tem características que o equilibram com as outras especializações de guerreiro em combate. Todas as especializações são equivalentes. Isso é mais um motivo para fazer todos mais resistentes ao crítico.

Eu dei o exemplo do guerreiro porque é o mais óbvio, mas qualquer personagem que se beneficie de armadura é prejudicado.
O crítico é ótimo para dar reviravoltas, mas com seu efeito especial, não com o dano que causa. E ele não é uma possibilidade remota, mas comum - 5%, 1 a cada 20 golpes, em média. Eu diria que é até muito comum.

Se for assim, o mago é o que menos sofre com o crítico - justo quem deveria ser o mais vulnerável em combate. Sua EF é perto da EF de qualquer outro, mas ele não usa armadura. Pra ele não faz diferença - exceto pelo efeito especial. E ele ainda é menos atacado. (sem contar que o guerreiro vai ter a mesma EF do mago depois do primeiro combate difícil em uma série de combates, porque não consegue tempo para consertar sua armadura com dois furos e sem absorção.)

A estratégia de atacar o sacerdote é boa, mas o outro lado também tem uma estratégia, e provavelmente protege-lo faz parte dela. Não é tão fácil assim.
#72 PL Enviado : 18/02/12 10:03
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É verdade, mas não acho que a possibilidade de sofrer um crítico desequilibre as profissões.

Além disso, em Tagmar a capacidade de "sofrer ataques" diferenciada pelas profissões é a EH, a EF nunca é relacionada com a profissão do Personagem, pois ela é comum entre todos os membros da mesma raça.
#73 Fábio_CM Enviado : 18/02/12 10:56
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Os críticos ignoram a EH. A EF não aumenta com os estágios (o que é ótimo), o que torna o crítico igualmente mortal em qualquer nível.
Embora a EF não esteja relacionada com a profissão, da forma como esta os magos tem nítida vantagem - ou pelo menos, nenhuma das desvantagem das outras profissões.
A questão são os equipamentos de defesa, que fazem toda a diferença para resistir a ataques.
1 em 20 é uma chance alta sim. Tão alta, ou mais, quanto nos outros sistemas, mas com efeitos geralmente mais devastadores.
Particularmente, acho muito mais interessante o ataque crítico perfurar ou quebrar com violência a armadura, reduzindo a absorção, (dependendo da arma) do que sempre pegar em um ponto desprotegido.

Eu acho que deviamos nos esforçar seriamente para rever a regra de absorção. Não para altera-la na sua estrutura (que é EFtotal = Absorção+EFbásica), mas nesses detalhes que bato e na forma como está escrita, para melhorar a compreensão.
#74 PL Enviado : 18/02/12 21:54
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Poderia ser interessante um crítico não ignorar absorção quando o Personagem ainda tem EH, ou então quando sofresse um dano de 25% no crítico.

Pessoalmente prefiro a primeira opção, mas temos que lembrar que indiretamente, o crítico conta a EH, pois um personagem que ainda tem EH tem chance de levar danos menores na EF, já um com EH zerada, leva 100% sempre, imagine um mago com pouca EH, que teve sua EH zerada em poucos golpes e depois sofreu um crítico, morte certa. É mais difícil zerar a EH de um guerreiro, logo, é menos ameaçador (apesar de ainda ser ameaçador).
#75 Marcelo Teixeira Enviado : 21/02/12 06:26
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Espero que essa seja minha última participação nesse tópico que já está ficando cansativo e não levando a lugar nenhum.

Citação:
Observe que o manual nunca se refere a absorção. Nele, tudo é uma coisa só, a menos que esteja explicitado o contrário. Quando fala em EF ele se refere a absorção + EF. Sempre.


Fábio, se você quer entender dessa forma, entenda e ignore a regra do crítico. O problema é seu. Você é livre para jogar Tagmar como quiser.

Se ainda tiver alguma dúvida sobre o assunto, pergunte diretamente por MP ao Marcelo Rodrigues que foi um dos criadores o Tagmar 1 e hoja é nosso coordenador geral. Ele te explicará tudo exatamente como tentamos explicar a você.

Agora se quiser continuar vendo algo que não é, simplesmente use assim e pare de ficar tentando mudar a regra para o que você quer entender,ela não vai mudar. Simplesmente use do seu geito. Feliz

PL, acho que jká gastamos tempo demais tentando explicar o óbvio para quem não quer enxergar. Vamos dar mil argumentos e ele não vai se convencer. Exceto se um dia na regra tiver escrito. "A cura não recupera os pontos de absorção."

Imagine se cada detalhe da regra tivesse que ser dito de forma detalhada dizendo sempre sim e não. O livro teria três vezes o tamanho que tem. O que o Fábio está querendo é que a regra fosse escrita dessa forma:
"A EF + absorção serve APENAS para golpes normais e todo tipo de cura não recupera a absorção da armadura."
#76 PL Enviado : 21/02/12 10:10
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Basta ler as entrelinhas...
#77 Fábio_CM Enviado : 21/02/12 11:03
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Como eu já disse, essa resistência é puro conservadorismo.
Não deveria ser uma questão de ler, ter dúvidas e então recorrer a um fórum para entender o significado da regra, depois esperar um esclarecimento. Só depois de ler as opiniõet dos outros é que a pessoa sai convencida. E não é culpa do leitor. Deveria ser desnecessário - e se a regra fosse boa e clara essa burocracia toda seria desnecessária.
O que observamos é bem diferente. Muita gente vindo e contestando a regra. Achando furos nela. Querendo modifica-la para como fazem outros sistemas mais bem sucedidos.
Enquanto vocês não enxergarem que os temas que são mais atacados deveriam ser os primeiros a serem revistos - seja para modificação ou melhora - estão tornando a base cada vez mais frágil.
Marcelo, você não entendeu que o que falo de curas é uma proposta para modificação, assim como confundiu complexidade com realismo.

Se der tempo finalizo minha participação nesse tópico essa semana, na minha próxima resposta (mas acho que não hoje).
#78 Marcelo_Rodrigues Enviado : 21/02/12 16:26
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Pessoal,

esta discussão tá animada, mas acho que não vai a lugar algum. Tentei enteder as propostas e os pontos de vista, mas a discussão é muito longo e de dificl acompanhamento. Não conseguir ver se estas mudanças melhorem ou pioram o sistema. O que me pareceu é que cada um tem um ponto de vista diferente e nem todos estão certos ou errados.

O importante é entender que o sistema do Tagmar não é um sistema simulador que tenta ser o mais realista. Por isto, algumas coisas existem para conceder equilibrio ao sistema, mesmo que não seja 100% realista, mas ajudam a simplificar e equilibrar.


Uma pedido: criem um texto detalhado sobre a proposta e coloquem na TagmarPedia. Assim, poderemos avaliar, melhor ok?

OBS: em breve publicarei o 1º " Tagmar, você sabia?" e um dos tópicos será exatamente sobre a absorção.
#79 Samyaza Enviado : 21/02/12 17:07
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Eu acho que deveria ser usado assim:

Anota-se a EH - que é curada com a magia curas heroicas

Anota-se a EF - que é curada com a magia curas fisicas

Anota-se a Absorção em separado- que só pode ser recuperada com o uso das habilidades trabalhos em metais e/ou trabalhos manuais.


sobre o que é descontado, pelo que eu entendo é:

golpes comuns são descontados da EH onde o personagem ainda não foi acertado.

zerado a EH, desconta-se da absorção (escudos, armaduras, etc) que indicam que o golpe foi bem efetuado, mas não feriu o personagem de forma grave devido a absorção da armadura/escudo usado, quando a absorção zera, indica que já há tantos furos/rasgos na armadura/escudo, que fica facil pro oponente acertar nesses locais e portanto ferir o corpo do personagem quando começa a ser descontada a EF.


não sei se isso é o mais correto, mas parece, para mim, o mais logico e funcional, sem que tenha que mexer em nada das regras.
#80 PL Enviado : 21/02/12 18:17
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É exatamente assim que eu vejo, Samyaza, pode não ser 100% realista, mas é pratico e funcional.
#81 Fábio_CM Enviado : 21/02/12 19:09
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Samyaza, concordo que esse seja o método mais lógico e funcional, dada a regra como está. Eu já usei desta forma (e acho que todos que jogam Tagmar acabam fazendo assim), e também tinha que ficar controlando as 3 variáveis (que viram 4, se contar o karma). Escrevi que fazia isso lá no início dessa discussão. Hoje eu não acho o modo mais correto, porque a armadura não precisa estar cheia de furos ou rasgos exploráveis quando termina a absorção, afinal ela pode acabar em um único golpe.
Mas veja que você escreveu um modo de controlar a EF e absorção em poucas linhas de modo muito mais claro do que está escrito em várias páginas do manual de regras (por isso peço, no mínimo, uma revisão).

Bem, esta discussão já está saturada. Como falou o Teixeira, todas as ideias já foram apresentadas e aparentemente nada mudou. Caso não haja mais novidades, vou colocar aqui o que deve ser minha última resposta. É um resumo do que disse e propus nesse tópico, para que seja possível saber mais ou menos o que foi dito de minha parte sem reler todas as outras respostas.
O primeiro item não envolve uma modificação na regra, enquanto as outras três sim. O segundo item levanto agora. Depois vou abrir uma seção na Tagmarpedia, como sugeriu o Marcelo Rodrigues, e deixar lá o terceiro item como sugestão de regra opcional.

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1. Reescrever o texto referente a absorção e tornar a regra mais clara, com exemplos de regras e narrativa de situações que são problemáticas. Para ajudar, pode ser acrescentando um subíndice aos símbolos. Por exemplo, a EF sem absorção seria EF, enquanto a EF com absorção seria a EFt ou EFa (de armadura). Colocar essa nomenclatura também na ficha de personagem. Ou deixar claro no texto para se controlar o 2 valores separadamente. Não dizer que é uma soma, mas estabelecer uma hierarquia dizendo quem é consumido primeiro (como fez o Samyiaza)

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2. Retirar a exigência das habilidades trabalhos em metais ou manuais para recuperar uma parte da absorção. De acordo com o manual de regras, é preciso de trabalhos manuais ou de trabalhos em metais para restaurar uma armadura. Modificar esse parágrafo, dizendo que é possível restaurar uma parte da absorção sem ser treinado nessas habilidades.
Por quê? Porque as armaduras podem possuir vários danos que não precisam de atenção profissional. Por outro lado a avaria, apesar de leve, pode ser incômoda (como um amassado para dentro, que pode ser consertado com o próprio martelo que se usa em combate). Fica a critério do mestre quando o equipamento de defesa está inútil.
Por exemplo, é possível restaurar metade da absorção perdida dos equipamentos sem habilidades específicas, apenas desamassando um pedaço ali, colando a fogo outro lá, etc. Coisas feitas em poucos minutos (e não em 4 horas). Para recuperar a outra metade ainda é necessário conhecimento específico.

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3. Modificar a forma como é interpretada a absorção. Em vez da absorção ser a energia da armadura, fazer dela a resistência extra que ela concede ao personagem.
Por quê? Para aumentar o realismo do sistema, sem acrescentar nenhuma complexidade a regra. Isso evita absurdos amparados pela regra como, por exemplo, ser atacado e em um único turno, com um único golpe, perder toda a absorção de escudo, armadura e elmo, ou ter a armadura metálica destruída por causa de um raio.
Consequência? O personagem passaria a ter efetivamente mais EF quando estivesse usando a armadura. Dessa forma, a real perda de absorção de armadura ficaria a cargo do mestre. A medida que ele a reduzisse, o personagem teria sua EF máxima igualmente reduzida. A cura mágica afetaria toda a EF atual do personagem, ou seja, não curaria somente aquela que o mestre julgou perdida por danos aos equipamentos.
Sugestão: Para cada turno que o personagem sofrer dano na EF, o mestre deve reduzir pontos de sua EF máxima, sendo o mínimo 0 e o máximo igual a absorção de seus equipamentos de defesa, tendo como base a narração do combate. Por exemplo, se em um mesmo turno o personagem se defendeu com seu escudo pequeno de quatro golpes e levou um na cabeça, perdendo 13 de sua EF, o mestre pode dizer que sua EF máxima será reduzida apenas em 5, que é a soma da absorção do escudo e do elmo, que o mestre julgou totalmente danificados.

----

4. Modificar a regra de crítico para que ele não acerte uma parte desprotegida. Em vez do crítico atingir uma parte desprotegida de armadura, dizer apenas que ele atinge o corpo do personagem, coberto ou não pela armadura - com muita força, no caso de não haver EH.
Por quê? Com isso evita-se de contar duas EF diferentes e torna os críticos menos mortais para personagens que usam armaduras, como deveria ser. As chances de um personagem ser morto instantaneamente é a mesma para todos, os 0,25% referente a tirar os dois 20 consecutivos no dado. Ser imediatamente incapacitado devido ao dano deve ser mais fácil para os que usam menos armaduras. Além disso facilita a narração, que atualmente tem a limitação de interpretação imposta pela regra do golpe obrigatoriamente acertar um ponto aberto - mesmo porque é quase impossível acertar um ponto desprotegido de uma armadura completa usando uma arma muito grande.
#82 Marcelo Teixeira Enviado : 21/02/12 21:21
Jogador: Marcelo Teixeira
EF:
EH:
Karma:
Perfeito Samyaza. Resumiu bem o que é a regra, apesar de ter alguém que continua não querendo entender.
#83 Marcelo_Rodrigues Enviado : 22/02/12 07:35
Jogador: Marcelo_Rodrigues
EF:
EH:
Karma:
Beleza,

agora sim entendi as propostas...

Como estou hoje lançando o 1º "Tagmar, você sabia?", vou trancar este tópico até eu postar, já que um deles fala exatamente sobre a absorção.

Assim que postar o "Tagmar, você sabia?" reabro este tópico com minhas considerações.
#84 Marcelo_Rodrigues Enviado : 23/02/12 12:15
Jogador: Marcelo_Rodrigues
EF:
EH:
Karma:
Deeem um pulo na nossa nova seção de Dúvidas Frequentes nas Regras e leiam sobre a Absorção.

Em breve postarei minhas considerações sobre as propostas citadas neste tópico.

Aguardem...
#85 PL Enviado : 23/02/12 12:20
Jogador: PL
EF:
EH:
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No texto não foi citado que a única forma de restaurar absorção é com as Habilidades Trabalhos Manuais e Trabalho em Metais.
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