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Armaduras [dúvida resolvida]
#1 arabedoido77 Enviado : 22/08/11 22:38
Jogador: arabedoido77
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Já quando saiu a primeira versão de Tagmar, uma coisa que dividiu fortemente as opiniões do grupo foi a regra das armaduras. Para uns, elas se "quebravam" feito papel, para outros essa era uma regra realista.

Mas minha dúvida é a seguinte: pelo que notei, realmente fazíamos errado inicialmente. Para nós, quando a resistência da armadura chegava a zero, ela se quebrava e o personagem ficava praticamente nu. Agora, ao ler as regras entendi nosso erro, mas uma dúvida ainda persiste.

A dúvida é quanto ao tipo de dano infringido à armadura ter influência em sua perda de resistência. Pensemos no seguinte? uma armadura de couro com resistência 3 poderia perder sua resistência com dois ou três socos, por exemplo. Da mesma forma, poderia ocorrer o caso de uma armdura metálica ficar sem resistência com o mesmo tipo de golpe por essa mesma regra, caso o atacante consiga atingir um número suficiente de golpes.

Esse exemplo que citei não ficaria incoerente? Ou será que estou raciocinando da maneira errada? Outra coisa para ver se entendi: mesmo tendo a resistência zerada, a armadura continua a prover a defesa passiva?
#2 arabedoido77 Enviado : 22/08/11 22:48
Jogador: arabedoido77
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Usei um termo errado. Estou acostumado com outro sistema que joguei por mais de dez anos. d'oh! A segunda parte do parágrafo final a última pergunta era se continua a contar a defesa base da armadura, mesmo que a absorção esteja zerada. O mesmo se pode falar quando sei resistência quando deveria ter usado o termo Absorção. Disfarça. :-"
#3 Ketalel Enviado : 23/08/11 08:35
Jogador: Ketalel
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Caro Amigo Tagmariano,

Mesmo as armaduras de metal podem entortar e perder sua efetividade com golpes de contusão, apesar disso ser mais difícil de ocorrer (por isso a absorção maior). De modo geral para facilitar, dano é dano, independente da sua fonte, zerou a absorção a armadura já era. Acho que isso responde a sua outra dúvida, zerando a absorção ela deixa de fornecer a defesa, mesmo a base, ela está arruinada, perdeu a efetividade em defesa. Porém se encontrar uma forja e alguém que tenha trabalho em metal ela pode ser recuperada, mas até isso aparecer é melhor encontrar outra forma de defesa.
#4 Fábio_CM Enviado : 23/08/11 10:03
Jogador: Fábio_CM
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Agora que foi falado nisso, eu gostaria de compartilhar uma dúvida para ver se esclareço, sobre absorção de armaduras.

De acordo com minha compreensão do manual de regras, as armaduras aumentam a absorção total de um indivíduo. Por exemplo, um personagem com EF=18 usando uma armadura de absorção 3 terá efetivamente uma EF=21.
Bem, essa absorção extra é considerada à parte da EF do personagem ou é mesclada a EF dele? Por exemplo, quando o personagem perde 10 pontos em EF, ele perderá os 3 pontos em sua absorção da armadura e + 7 em sua EF ou ele vai perder 10 pontos, indistinguíveis e distribuídos entre EF e absorção?
No primeiro caso fica fácil de perceber quando uma armadura está inútil, porém não é tão realista (porque nem todo o impacto deveria ser absorvido apenas pela armadura).
No segundo caso fica difícil de perceber quando chega a este ponto em que armadura está inutilizada, porque não sabemos realmente qual a fração de sua absorção que foi perdida - a menos que fosse explicado, por exemplo, que a armadura perdeu uma absorção proporcional ao que o personagem perdeu em relação ao seu total de EF.

Como vocês trabalham isso? Eh?
#5 Marcelo_Rodrigues Enviado : 23/08/11 10:08
Jogador: Marcelo_Rodrigues
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A ideia por traz da regra é bem simples... não é que a armadura estaja destruida, apenas apresenta furos e rasgos a qual se tornam pontos óbvios para que um oponente explore. Vc não atacaria um ponto falho numa armadura de um oponente?

Mas a vida dos combatentes medievais era assim memso. Nas horas vagas ele cuidava de seu equipamento. Trabalhos manuais (para armaduras de couro) e trabalhos em metal para armaduras de cota e placas. Não é necessário uma forja. Basta o Kite ferreiro. Neste kit há por erxemplo alicates e pequenas martelos, para desentortar o material, e reparar aneis partidos (substituindo por outros).

Normalmente nas minhas aventuras, se o personagem tem tempo (tipo fazendo uma viagem) assumo que tiveram tempo ao montar acampamento para cuidar das armaduras.

O sistema do Tagmar aborda estes aspectos de forma interessante. Inclui alguns pontos realísticos, mas de uma forma mais prática. Cabe ao mestre decidir controlar estes detalhes (ou não!).

Como sempre digo... Tagmar não é um sistema do tipo Simulador. Diversão em 1º lugar!!
#6 arabedoido77 Enviado : 23/08/11 10:46
Jogador: arabedoido77
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Certo, gente. Valeu pelos esclarecimentos. Então é consenso que ambas as defesas vão embora quando a resistência é zerada. Essa era a dúvida principal.

Ainda acho um pouco estranho, talvez por falta de costume mesmo, mas é uma regra interessante assim mesmo. Em outros sistemas, o personagem veste uma armadura e ela pode durar indefinidamente mesmo depois de batalhas nas quais o usuário leve danos homéricos. A regra do Tagmar, pelo menos, faz mais sentido. Depois de uma boa batalha, tem lógica uma armadura ficar avariada.

Outra dúvida agora: com o uso de escudos e elmos juntamente com a armadura, qual é a ordem em que eles são danificados? Não sei se entendi bem as regras do manual. Como eu disse, estou há preticamente 11 anos parado e tentando reaprender.
#7 arabedoido77 Enviado : 24/08/11 22:36
Jogador: arabedoido77
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Espero ter me feito entender. Isso teria implicações na hora de fazer os reparos, imagino. Não sei se estou dizendo besteira, mas caso seja causado um dano pequeno no combate, vejo a possibilidade de que danificasse apenas o escudo, apenas o elmo, ou somente a armadura, dependendo da ordem em que são atingidos.

Isso não reflitiria na hora do conserto, em que habilidades e material a serem usados? Se houver um escudo e uma armadura de couro, seriam habildades diferentes para consertar cada um, não?

Imagino que primeiro seja atingido o escudo, mas e depois, é primeiro elmo e depois a armadura, é o contrário, ou deve ser tudo contado como uma coisa só, cabendo ao mestre esses detalhes?
#8 Fábio_CM Enviado : 25/08/11 00:40
Jogador: Fábio_CM
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arabedoido77, Acho que esta questão que você menciona seja mais uma questão de bom senso mesmo, que cabe ao mestre decidir com base na própria descrição do combate que você fez. Se o personagem levou com um martelo no ouvido, então o elmo está prejudicado, se foi no corpo será a armadura. Não há nenhuma regra dizendo o que deve ser danificado primeiro.

E sim, são necessárias diferentes habilidades para consertar armaduras de couro e de metal.
#9 arabedoido77 Enviado : 25/08/11 13:35
Jogador: arabedoido77
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Acho que agora minha dúvida foi sanada. Valeu, pessoal. A questão do bom sendo do mestre é mesmo o melhor caminho para não complicar demais as regras. Senão, ficaria algo parecido com o Gurps. Sem desmerece-lo, claro, mas ele é tão cheio de regras que às vezes até "travava" a aventura.Presenciei muitos casos assim.
#10 Hugar Enviado : 26/08/11 22:23
Jogador: Hugar
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Não sei se sou só eu que faço isso, mas quando a armadura zera a absorção, ela continua fornecendo defesa ativa e passiva normalmente, só que não dá mais os pontos extras para EF.
#11 Marcelo Teixeira Enviado : 27/08/11 23:28
Jogador: Marcelo Teixeira
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Também uso da mesma forma, mas será que está certo?
#12 Ketalel Enviado : 29/08/11 11:05
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tô vendo que não sou só eu que tenho essas dúvidas... uma sugestão seria esclarecer o texto no livro de regras... tá mt confuso...
#13 Fábio_CM Enviado : 29/08/11 13:00
Jogador: Fábio_CM
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Talvez esteja um pouco superficial, especialmente se tratando de uma regra tão importante.

Eu também não desconsidero a defesa passiva nem ativa quando a absorção chega a 0. A armadura ainda está lá - com alguns furos, mas está lá pra atrapalhar o atacante.
#14 Marcelo Teixeira Enviado : 29/08/11 13:01
Jogador: Marcelo Teixeira
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Não é que esteja confuso, apenas não deixa claro. Nesse ponto o mestre tem liberdade para decidir. Mas concordo que poderia dar uma melhorada no texto e o Marcelo Rodrigues poderia se pronunciar a respeito desse ponto para fecharmos as dúvidas.
#15 arabedoido77 Enviado : 29/08/11 14:03
Jogador: arabedoido77
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Acho que para mim ficou claro. O grande problema que antes me fez "condenar" o Tagmar foi uma interpretação errad do mestre de meu antigo grupo. Para ele, a armadura quando chegava a zero de resistência, ela se quebrava, literalmente.

Era coisa como uma de couro estava completamente rasgada, ou as tiras de uma metálica se soltavam e ela caía do corpo do personagem. Assim, para nós parecia irreal, pois sendo assim, elas se quebravam feito papel.

Agora, a regra me pareceu coerente. Armadura com alguns rasgos, placas soltas, entortadas ou furadas, mas ela continua no corpo do personagem. Nesse caso, vai muito do bom senso do mestre mesmo. Como foi dito, ela ainda está lá para atrapalhar o adversário, então o bônus de defesa poderia até continuar, mas não segura mais o dano. Parece coerente.

Seria realmente legal o Marcelo Rodrigues apenas esclarecer esse ponto.

Também imaginei uma situação em que a armadura seja zerada em uma fuga, por flechas. As costas ficaram todas furadas, mas a frente ainda poderia oferecer resistência, mas acho que isso é entrar em mínimos detalhes desnecessariamente. Creio que seria melhor mesmo deixar a critério do mestre determinadas situações específicas, senão entraríamos em um nível de detalhe semelhante ao Gurps, o que particularmente eu não gostaria de chegar.
#16 Marcelo_Rodrigues Enviado : 29/08/11 15:10
Jogador: Marcelo_Rodrigues
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Não, não muda a defesa. Apenas não abasorve mais.

Para sanear, vamos dar uma melhorada na explicaçãoMuito Feliz



Pessoal, é assim mesmo que melhoramos nosso RPG! Continuem a indicar pontos que não estejam claros!!!
#17 arabedoido77 Enviado : 29/08/11 15:49
Jogador: arabedoido77
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Fico feliz ao ver esse tipo de coisa acontecendo agora. Cada vez me sinto menos culpado pelo que "aprontei" anos atrás quando conheci o sistema. Sei que é bobagem da minha parte, mas é assim que eu sou. Sempre tentando consertar as besteiras que fiz anteriormente.

Mas a regra está a meu ver muito boa quando entendemos como a coisa acontece. Realmente, depois de uma boa batalha, armaduras e escudos acabam ficando praticamente imprestáveis.

Fiquei agora imaginando um personagem em luta com um dragão mutande da quinta dimensão e no fim do combate sair com armadura, escudo e elmo inteiros e prontos para o próximo combate. Acho meio absurdo. Agora apoio totalmente o sistema do Tagmar.
#18 El Gato Enviado : 15/11/11 02:01
Jogador: El Gato
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Marcelo_Rodrigues escreveu:
Não, não muda a defesa. Apenas não abasorve mais.

Para sanear, vamos dar uma melhorada na explicaçãoMuito Feliz



Pessoal, é assim mesmo que melhoramos nosso RPG! Continuem a indicar pontos que não estejam claros!!!


Bem Marcelo, presumo que isto também se aplica ao escudo. Então não se esqueça, de ressaltar na descrição deles, que a defesa também não é perdida.
#19 Caçador Enviado : 15/11/11 07:46
Jogador: Caçador
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arabedoido77 escreveu:
Acho que agora minha dúvida foi sanada. Valeu, pessoal. A questão do bom sendo do mestre é mesmo o melhor caminho para não complicar demais as regras. Senão, ficaria algo parecido com o Gurps. Sem desmerece-lo, claro, mas ele é tão cheio de regras que às vezes até "travava" a aventura.Presenciei muitos casos assim.


Bom pessoal o que vou falar não tem muito haver com o contexto do tópico, mas como amante incondicional do Gurps tenho que defende-lo hauaahauauaau na verdade o que acontece com uma sessão de Gurps depende do nível de conhecimento do mestre portanto se algumas sessões travavam então era por falta de conhecimento do mestre e não culpa do sistema...
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