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Corsa

Talvez não encontre ilha mais civilizada na região sul das Ilhas Independentes. Habitada por pessoas de grande honra e de linhagem de reis. A escravidão em Corsa é proibida, tendo como penas desde multas até a morte. Em Corsa se localizam muitos Quartéis de Treinamento, renomados por suas qualidades. Aqui, cidades se erguem em mármore e ônix, e seu povo transborda em ouro e sedas. Mas não em épocas passadas quando um rei desafiou as forças dos deuses do mar, causando a destruição e a ruína. Em Corsa não se preocupe com nada de perigoso, mas caso seja um pirata é melhor nem dar vista aos habitantes daqui. A ilha possui várias cidades, sendo elas: Porto Real, Icária, Tolorro, Guardamar, Salésia, Ponta Tempestade, Cálsis e algumas colônias, como Kiva, Pentos e Volantis.

Ambientação

Porto Real

A cidade capital da ilha, muito movimentada e organizada. Localiza-se na Baia de Âmbar, com um porto capaz de comportar milhares de navios e uma centena de armazéns perto destes. A cidade possui uma grande quantidade de templos e palácios de grandes nobres da ilha. Uma das características da cidade são os Quartéis de Treinamento, grandes academias de guerra, onde guerreiros de várias nações se alistam para aprender táticas que apenas o povo desta ilha conhece. A mais famosa por sua disciplina e destreza é conhecida como “Palácio das Navalhas”, os habitantes dizem que os guerreiros que dali saem são capazes de cortar sua cabeça com tanta habilidade que apenas vai perceber isso quando agachar e sua cabeça sair de cima de seus ombros. Mas a cidade não é apenas violência e luta, a cidade possui uma das melhores guardas do sul. Seus soldados vergam elmos e cotas negras, sendo sobre estas, belos mantos dourados. Suas armas são espadas curtas, porretes e lanças. Na cidade se localiza o Grande Palácio Real, onde Beric Dondarrion governa seu “reino”, protegido por um guarda real chamada “Ordem dos Irmãos Juramentados de Branco”. Aqui podem se encontrar muitos ourives, ferreiros, armeiros, escultores e outros trabalhadores de grande importância. O porto da cidade é vasto, sendo que a maioria da frota naval do “reino” se encontra aqui (aproximadamente 60 naus de guerra e 20 galés de 200 remos). A cidade também tem uma curiosa forma de entretenimento: as touradas. Elas acontecem numa enorme arena circular, com capacidade para 20 mil pessoas. O espetáculo consiste em acrobacias feitas sobre os touros, sendo comum um artista pular sobre o touro quando este vem em carga ao seu encontro. Os animais usados nas touradas não são bovinos comuns, na maioria dos espetáculos usam-se auroques com chifres de quase 2 metros de comprimento. A cidade possui na parte leste o Mercado Livre, onde se acham pessoas e mercadorias de todo sul das Ilhas Independentes.

Icária

Considerada o celeiro da ilha, a cidade se localiza nas planícies interioranas de Corsa. Seu solo fértil é apropriado para qualquer cultivo, desde trigo e cevada até uvas e tâmaras. Icária é uma das maiores produtoras de carne das ilhas sulistas, exportando parte de seus rendimentos para outras ilhas. A cidade não é muito grande, pois a maioria de seus habitantes mora no campo. Aqui se instalaram as grandes vinícolas de Corsa, que produzem um ótimo vinho o ano todo. O local é privilegiado por um rio que percorre toda ilha e que deságua no sul, todos o chamam de Veio-de-Prata, devido suas águas cristalinas.

Tolorro

Tolorro é uma cidade à sudoeste de Corsa. A cidade foi fundada aos pés das Colinas-Cinzentas, onde foram encontradas várias quantidades de cobre. A cidade tem a maioria das construções feitas em pedra, desde casas de rocha comum até enormes vilas em mármore branco. Nas Colinas-Cinzentas se localiza a nascente do Veio-de-Prata, que sai de lá não mais do que um riacho. Também grandes florestas se localizam em volta da cidade, com enormes árvores, porém esparsas. Aqui também há uma arena de touradas razoável, com capacidade de 14 mil pessoas. Em Tolorro, também podem ser encontradas as Casas Termais, onde pessoas vão relaxar depois de um dia cheio, nas piscinas de água quente que brotam da terra.

Guardamar

Este forte se localiza no Estreito do Turbilhão, na parte noroeste da ilha. O forte tem a função de guardar o estreito, da entrada de piratas na Baia dos Naufrágios, onde se localiza a cidade de Salésia. O forte é provido de enormes catapultas e balistas capazes de atingir um alvo à grande distancia. Os soldados do forte são exaustivamente treinados para combaterem com a maior vantagem possível sobre os piratas (armas mais eficientes, táticas náuticas perfeitas, entre outras). O forte é comandado pelo comandante Jaime Santagar, um homem novo, mas que já provou várias vezes sua capacidade de comandar e lutar.

Salésia

Localizada dentro da Baia dos Naufrágios, a cidade é uma das mais movimentadas da ilha, com vários mercados, templos, vilas, etc. Salésia também é lar de algumas companhias de comércio, tendo como destaque a “Guilda de Comércio das Especiarias”, que de longe é a mais rica de todas. Seu líder é o comerciante Ilirio Mopatis, governante da ilha de Pentos. Salésia é conhecida por suas minas de sal que se estendem pelo longo da costa. Também em Salésia, fazem-se um prato muito curioso, a torta de enguia marinha. Muitos dizem que o gosto é parecido com o de carne de frango, e também dizem que a comida é ótima para firmar as forças e o estômago depois de uma longa viagem pelo mar. O porto da cidade é amplo, com vários atracadouros, armazéns e também há um grande mercado de frutos-do-mar, com muitas bancadas vendendo peixes de diversas espécies, vários moluscos, uma imensa variedade de crustáceos. A cidade possui uma arena de touradas onde acontecem espetáculos semanalmente. Outra construção que se destaca na cidade é o Grande Templo das Ondas, localizado há uns quinhentos metros da praia, mar adentro. Uma grande ponte de pedra liga o templo a terra. O templo é todo construído em forma circular, tendo como matéria-prima principal, mármore azul e branco, com relevos de conchas, ondas, barcos, animais marinhos em suas paredes. A cobertura do templo é uma enorme abóbada, de um mármore verde-marinho. No centro do templo, há um enorme salão, onde estão as imagens dos deuses do mar, todas feitas em madeira de carvalho e medindo 4 metros de altura.

Ponta Tempestade

Esta fortaleza foi uma das primeiras construções de Corsa, tendo uma historia de amor e tristeza. Localizada no Cabo da Bigorna, Ponta Tempestade tem a função de vigiar o Estreito das Tenazes (entrada para a Baia de Âmbar) e o Estreito dos Corais (entrada para a Baia do Temporal). A fortaleza foi construída pelo primeiro senhor da ilha, Brandon Dondarrion I, para colonizar a ilha. Antigamente era apenas um castelo com muralhas de tamanho razoável e torres altas de uma grande beleza. Certa vez, passeando pela costa Brandon avistou uma bela mulher, alisando os cabelos e se lavando na foz de um pequeno córrego. Ao vê-la, ele soube que aquela seria sua rainha, aquela que queria passar a eternidade de seus anos. A mulher vendo o homem fugiu assustada. Brandon tentou segui-la, mas parecia que a floresta a ajudava a fugir enquanto atrapalhava ele a segui-la. Por fim, ela desapareceu. Mesmo assim, ele continuou a procurá-la. Dizendo que não lhe faria mal algum e que estava encantado com sua beleza. Ao fim, uma moita se abriu e ela apareceu. Ainda um pouco assustada, perguntou o que fazia um homem na ilha. Ele explicou tudo sobre o que acontecerá, falou de sua antiga terra, de suas historias. A moça parecia se interessar, porém um vento forte soprou repentinamente e a moça pareceu assustada de novo. Disse para aparecer naquele mesmo local amanhã e correu para a mata. Quando Brandon foi vê-la ir embora, ela já tinha sumido. Brandon visitou o lugar várias vezes para ver a moça. Descobriu que o nome dela era Liana, porém qual era seu lar, não soube. Até que, certa época, Brandon começou a ter pesadelos de um imenso gigante com barbas de alga e escamas que o afogava dizendo para não encontrar Liana. No mesmo dia, contou o sonho a moça, que estremeceu a ouvir aquilo. Depois de contar tudo, ela revelou seu segredo. Não morava na ilha, mas sim nas nuvens, era uma deusa. Aquilo foi um baque surdo em Brandon. Ela era filha de Lefnui, senhor dos ventos e das ondas. E seu pai ficou sabendo dos encontros com Brandon. Ele dizia que interagir com o mortais era algo sujo, indigno para os deuses. Mesmo assim, ela disse que estava apaixonada por ele e que abandonaria a imortalidade para viver a seu lado. Brandon a levou para o castelo e lá se casaram. Ao saber Lefnui e seus irmãos, derramaram sua fúria no castelo, que foi destruído. Mas Brandon e Liana sobreviveram e ele prometeu erguer um castelo maior e mais forte, mas não adiantou. Castelo à castelo ia sendo derrubado. Porém, depois de reconstruído pela sexta vez, as forças dos deuses não pareciam fazer efeito no castelo. Desta vez, o castelo era tão forte quanto às forças divinas. Era um castelo como nenhum outro. Sua grande muralha exterior possuía trinta metros contínuos de altura, sem seteiras ou poternas, arredondada por todo o lado, em curva, lisa, com pedras ajustadas com tanta destreza que não havia em parte alguma uma fenda, um ângulo ou uma falha por onde o vento pudesse entrar. A muralha tinha doze metros de espessura no ponto mais estreito, e quase vinte e cinco no lado virado para o mar, uma dupla fileira de pedras com um núcleo interior de areia e cascalho. Dentro desse poderoso baluarte, as cozinhas, estábulos e pátios estavam abrigados do vento e das ondas. Havia apenas uma torre, colossal e redonda, sem janelas do lado virado para o mar, tão grande que servia de celeiro, caserna, salão de festas e habitação senhorial, tudo ao mesmo tempo, coroada por maciças ameias que o faziam parecer de longe com um punho com espigões erguido no topo de um braço atirado para cima. E lá Brandon e Liana passaram o resto de suas vidas. Hoje, a região ainda é castigada por fortes ventos e ressacas furiosas, mas nem tanto quanto no tempo do primeiro rei. Ponta Tempestade é o maior poderio de Corsa. Sendo administrado por Lorde Boros Karstag, mão direita de Beric Dondarrion.

Cálsis

Cálsis é uma cidade portuária, fundada na Baia do Temporal. É uma cidade grande, muito movimentada e ativamente comercial. A cidade já foi muito castigada por saques piratas, e o que revela tal temor destes são suas poderosas defesas. Protegida no porto por uma muralha externa de dez metros de altura e torres altas, além de localizar aqui, o quartel da Guarda da Maresia, um corpo de soldados treinados especialmente para proteger o porto. Após o primeiro nível de muralha, uma outra se ergue internamente. Esta com vinte metros de altura, com balistas e catapultas em suas torres. Aqui fica também a foz do Veio-de-Prata, o rio que corta toda Corsa. Ao redor de Cálsis, florestas se estendem com uma variedade de árvores (paineiras, jatobás, paus-brasis, jacarandás, entre outras árvores de madeira nobre). O que faz da cidade uma grande exploradora de madeira, sendo que a maior parte do material é usado na fabricação de barcos.

Clima, Fauna e Flora

Corsa é uma ilha de temperaturas amenas, variando entre 17°C e 29°C no verão e não caindo mais de 12°C no inverno. O clima da ilha é subtropical, havendo chuvas no verão e tendo secas no inverno. A vegetação se acostumou ao clima, tendo uma vegetação mais esparsa no litoral, e mais concentrada no interior da ilha. É comum encontrar jatobás, paineiras, paus-brasis, jacarandás nas planícies centrais, mas perto das Colinas-Cinzentas, mais ao norte, a vegetação diferencia, aparecendo pinheiros, carvalhos e abetos. As florestas comportam uma imensa diversidade de animais, na qual podemos encontrar ursos, lobos, alces, javalis, diversos tipos de pássaros, linces, veados, texugos, entre outros. Um dos animais curiosos da ilha é um veado de porte médio, com chifres grandes, porém com um pelo rajado de negro e castanho. Os habitantes de Corsa o chamam de Sapichi e seu couro é muito apreciado, por ser macio e resistente. Também são um dos animais mais comuns da ilha, os auroques. Tais animais são muito usados na touradas das cidades. Eles podem chegar a 2 metros de altura e terem chifres de 1,5 metro cada. Algumas raças conseguiram ser domesticadas e usadas como animais de tração e fornecedores de carne e couro.

Costumes

Corsa é uma ilha privilegiada por várias baias que proporcionam uma certa segurança as cidades construidas dentro delas. Do lado leste temos: a Baia de Âmbar (ao sul) e a Baia do Temporal (ao norte); já na parte oeste temos a Baia dos Naufrágios (ao norte). Também existem outras formações geográficas que se destacam na ilha: o Cabo da Bigorna (uma faixa estreita de terra que separa as baias de Âmbar e do Temporal), o Estreito das Tenazes (entrada para a Baia de Âmbar), o Estreito dos Corais (entrada para a Baia do Temporal), o Estreito do Turbilhão (entrada para a Baia dos Naufrágios), o Veio-de-Prata (rio que percorre a ilha nas planicies interioranas) e as Colinas-Cinzentas (ricas em cobre,mármore e ônix). As cidades da ilha são uma das mais protegidas de todo sul, com uma milícia bem treinada e padronizada, com cotas, escudos e elmos negros, mantos dourados, armados com espadas curtas, porretes e lanças longas. Outro poderio militar de Corsa é a guarda real chamada "Ordem dos Irmãos Juramentados de Branco", exaustivamente treinados nos Quartéis de Treinamento. Tais guerreiros só podem entrar na guarda se fizerem um voto de castidade e vários juramentos. Após o ritual de entrada, o guerreiro recebe o manto branco, simbolo da guarda. Tais soldados vergam couraças prateadas, adornadas em ouro nas bordas. As armas mais usadas pela guarda são as espadas longas. Outra organização militar conhecida é a Guarda da Maresia, que são soldados que protegem especificamente o porto da cidade Cálsis. Os soldados desta organização armaduram-se com couraças de um brilho azulado, ornamentados por relevos de conchas e ondas. Possuem enormes escudos redondos com uma grande galé como simbolo. Seus elmos tem a forma de conchas e possuem uma penagem branca acima de seus elmos. Corsa também é renomada pelo bom trabalho que seus coureiros fazem. O Grande Templo das Ondas é uma das mais destacantes construções da ilha, foi construido alguns anos após a morte de Brandon Dondarrion I (apelidado de Desgoto-Divino) para os deuses do mar, afim de se desculparem pelo atrito causado no passado. O sumo-sacerdote do templo é Baelor Sismmus, muito carismático e um dos conselheiros do rei Beric.

Religião

No passado, a ilha vivia em um conflito com os deuses, essa era a época do reinado de Brandon I, mas com sua morte os habitantes da ilha não viam-se mais obrigados a estarem brigados com os deuses, começando a surgir templos e cultos a estes. Os deuses são chamados de Deuses do Mar e sua maioria é relacionada com elementos marinhos; os principais são: Lefnui (senhor das ondas e do vento), Irmo (senhor das criaturas marinhas), Ranomir (senhor das tempestades), entre outros, como Liana que era uma deusa menor e se casou com Brandon.

Verbetes que fazem referência

Ilhas do Sul, Kiva, Pentos, Volantis

Verbetes relacionados

Garganta de Ganis | Corsa | Kiva | Pentos | Volantis | Ilhas Pardas | Cardas | Ilhas de Ferro | Ilhas do Verão | Salat | Uila, A Verde | Gaem, A Pérola do Sul | Goa | Tireochi | Norvos | Pafos | Ilhas Francas | Imbros | Meereem | Ieem | Lorat | Ninêmes | Zagros | Rinagar | Bactra | Erzerum | Vecur | Singara | Cardis | Sinibis | Douga | Vastam | Oissa | Tréveris | Flablis | Fergana | Sabrati | Atbara | Samot | Azulia | Marad | Naxos | Faros | Tamil Nadu | Tamil Norí | Palmira | Karnataka | Basilia | Galasia | Astapor | Achirrai | Lassa | Ajaxio | Carbolia | Zulia | Damansur | Naat
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