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Zagros

Zagros é uma grande ilha no sul da região meridional, que fica ao norte de suas colônias escravagistas Rinagar, Erzerum e Bactra. Estas formam um pequeno arquipélago na qual Rinagar e a maior, Bactra a mais ao norte e Erzerum a mais ao sul e distante.

Clima e Geografia

O clima da ilha é estranhamente temperado, alguns diriam até mesmo fora do normal, as estações são bem delimitadas, no inverno neva e os dias são mais curtos, no verão os dias são quentes e longos, na primavera a neve derrete e a temperatura esquenta e o outono, a melhor estação na ilha e muito ameno. Os topos dos montes possuem neve eterna. A costa sul recebe um vento quente e a norte fortes ventos gélidos no inverno. É uma ilha de proporções avantajadas que forma uma grande península ao sul, sua costa oriental e cercada pelos Montes Talons dos quais são extraídos os minerais que serão processados para a feitura do aço zargroxi, uma espécie de aço alaranjado e muito resistente levemente inferior ao aço de Blur do Mundo Conhecido, escarpas inacessíveis de uma pedra muito cortante compõem esta pequena cordilheira.
O demais locais são cobertos por pequenas planícies e em suma pelas duas grandes florestas que cobrem a ilha, a Floresta Dourada e a Floresta Branca ou Vermelha.
O flanco norte da ilha é levemente mais alto que o sul, onde fica a cidade-estado capital de mesmo nome da ilha Zagros.

Flora e Fauna

A flora da ilha e muito peculiar, muitos dizem ser um tipo de experiência feita pela própria Maira, é típica de climas temperados em que nas pequenas planícies existem apenas gramíneas enquanto as florestas possuem um chão muito limpo. O que chama mais a atenção na ilha são suas duas estranhas florestas, a Floresta Dourada, mais comum no norte da ilha, com árvores com troncos da largura de portais de fortalezas e folhas douradas como o ouro, a madeira destas árvores é excelente para a construção naval. Na parte sul a Floresta Branca ou Vermelha, que é composta unicamente por represeiros, árvores de tronco branco com folhas vermelhas, sua madeira e horrível para a construção naval, mas de exímia excelência para a feitura de casas, paliçadas e demais construções, também figuram árvores frutíferas como macieiras, pereiras, amoreiras, laranjeiras, pessegueiros, entre outras e arbustos frutíferos. As pequenas pradarias são encontradas, ao redor destas florestas e formando suas divisas. A natureza incomum da ilha alterou até mesmo seus animais nativos, que também são incomuns e em número pouco variado de espécies, estes são:
  • Basilicóis: um tipo de javali do tamanho de um cavalo, que apresentam duas presas do tamanho de antebraços humanos e pelagem acinzentada, servem como os maiores herbívoros da ilha, reproduzem-se uma vez a cada três anos e sua gestação dura em média dois anos e meio. Foram os primeiros animais da ilha a serem domesticados pelos colonizadores e servem até hoje como animais de guerra, trabalho e como fornecedores de carne e couro. Na natureza formam grupos de três indivíduos, mas socializam-se bem com outros animais e entre si quando em maior número.
  • Uapisis: são pequenos antílopes do tamanho de ovelhas, com uma pelagem purpúrea e olhos de um índigo profundo, formam pequenos bandos muito desconfiados ao primeiro contato, mas não representam perigo tendo um temperamento muito dócil. Foram os segundos a serem domesticados pelos colonizadores, servindo até hoje para a produção de um leite muito doce e branco e para a retirada de uma fina pelagem utilizada na feitura de roupas nobres, esta lã e chamada de Caschimir. São predados pelos linces dourados e pelos cacarcajus vermelhos.
  • Linces Dourados: linces comuns, só que de um dourado muito penetrante, que vivem principalmente no norte da ilha. São os únicos predadores nortenhos. Com a chegada dos colonizadores são extremamente difíceis de se verem mesmo não correndo risco de extinção.
  • Carcajus Vermelhos: uma espécie variante do carcaju comum às terras do Mundo Conhecido, vivem na parte sul da ilha, na Floresta Branca, têm um tamanho que varia de 70cm a 1m de comprimento, por 30cm de altura, são criaturas solitárias e os predadores mais evidentes do uapisis, com o aumento da população resignaram-se para mais próximos dos Montes Talons.
  • Iguis: aves aquáticas endêmicas não migratórias de Zagros, são animais semelhantes à grandes gansos, só que de plumagem amarela com manchas pretas, criadas pelos fazendeiros para a produção de ovos, que são do tamanho de um punho fechado, penas e carne.


A ilha possui ainda aves marinhas migratórias e belos pássaros de penas coloridas e alguns lagartos que vivem nos montes.

O Povo de Zagros

Os zagroxis são um povo diferente dos demais habitantes das ilhas do sul, sua aparência é peculiar, eles são altos em média 1,8m, claros, com olhos claros, variando do castanho-claro ao azul, de fala mansa, mas não muito pacientes infames pelo regateio. As mulheres e os homens gostam de usar roupas de cores vivas, chamativas e de panos nobres, a moda feminina deixa um seio à mostra. Usam de jóias, tanto como colares, pulseiras, anéis e brincos, este no caso das mulheres. As mulheres são muito belas e costumam cultivar longos cabelos, todas elas são sinônimo de beleza para vários outros povos. Os zagroxis são unicamente humanos, muito racistas com seres de aparência não-humana (Pantos, Ghorns, Reptantes, etc.).
Não são religiosos fanáticos, quão menos fervorosos, mas a Cabra Azul e o Deus Rubro, são proeminentes na cidade, possuindo cada um alguns templos e feriados durante o ano.
Costumam ser trabalhadores bons e firmes, que não se distraem por qualquer coisa, apesar disso,uma festa de casamento, cerimônia real ou qualquer outro tipo, são motivos para grandes banquetes, danças e apostas nos fossos de batalha.
São igualitários até certo ponto, mas as mulheres não podem exercer trabalhos braçais. Sua sociedade é baseada na seguinte escala:
  • Arconte e a família real;
  • Ricos comerciantes, donos dos fossos e casas de prazer, negociantes de escravos e ricos armeiros;
  • Sacerdotes e soldados livres;
  • Pequenos comerciantes, ferreiros e armeiros menos afamados, fazendeiros e demais homens livres;
  • Escravos (seja qual tipo for).

O governo zagroxi e monárquico e hereditário, centrado nas mãos do Arconte, símbolo absoluto do poder que toma todas as decisões, na falta deste e mesmo para sua ajuda, um pequeno conselho, composto pelos Mestres da Lei, da Moeda e dos Navios. O atual arconte é Zammer Rorin, chamado Zammer, O Justo, por seus súditos e por outros Zammer, O Avarento.
As leis são rígidas, os assassinos são mortos e os ladrões castrados e tomados como escravos, mas dada a condição monetária da cidade e do povo, até mesmo os mais pobres, os foras-da-lei zagroxis são raros. São neutros ante batalhas e guerras alheias, simplesmente atendo-se a comerciar com seus aliados.
A economia de Zagros vem do comércio de peças de aço laranja trabalhado, em segunda instância, pelo comércio de escravos, pelo comércio de cachimir e por produtos menores.
Apesar de Zagros ser um estado neutro, possui um exército que faria inveja a muitos outros e organizações que se a vitória for incerta e arriscada entram em ação rápida e certeira. O exército é dividido em: Imaculados, Basilicóixis e os Gordos de Bronze.

A Cidade-Estado de Zagros

Trata-se de uma cidade-estado localizada e incrustada em uma abertura da montanha que desce ao mar, suas muralhas são de um tom de amarelo queimado, disposta de forma semicircular adentrando o mar em vários metros.
As muralhas de Zagros são dispostas em três lances, um que circunda o nível mais baixo e avança sobre o mar, onde estão a maioria das fazendas e casas de pessoas de classes mais baixas, o porto e a fortaleza portuária, o segundo circunda e protege os fossos de batalha, as academias, as casas de prazer e as moradas dos ricos nobres da cidade e o último nível que circunda a cidadela - onde está localizado o Palácio Castanho, cede do poder das ilhas e residência do Arconte e sua família.
As fazendas do primeiro nível são responsáveis pela produção que abastece a cidade. Tanto as casas dos fazendeiros, como a dos outros que ali vivem são de alvenaria e madeirame, cercadas por muros de estuque. Nos estaleiros e albergues, que estão ali à beira mar, o comércio e a circulação são intensos, é aqui onde estão atracados os navios de guerra dourados, com suas balistas e catapultas brancas.
No nível intermediário estão as construções que dão mais fama a Zagros, as casas de prazer, onde mulheres são treinadas nas artes do amor, para servirem de concubinas aos nobres, os fossos de batalha, onde escravos eunucos "gordos" lutam, as academias em que se treinam os Imaculados e os Basilicoixis e as forjas e armeiros famosos que lavram o aço laranja dos Montes Talons, que consideram seu trabalho uma arte, e conseguem incutir outras cores ao aço sem esmaltá-lo ou pintá-lo. Também residem os nobres ricos comerciantes e donos de escravos; as construções deste nível são em sua maioria de dois andares, em alvenaria e pedra, cercadas por cercas-vivas com portões de aço prateado.
No último nível, o mais alto, está a cidadela e nesta o Palácio Castanho, símbolo do poder monárquico, onde leis e decisões importantes para o domínio são tomadas. O palácio chama-se Castanho, pois as pedras nele assentadas são dessa cor, todas de origem bactriana.

Até a península onde se localiza o farol Escarlate, existem alguns postos de guarda, pequenos castros, vilas e assentamentos esparsos.

O Farol Escarlate

Esta construção, além de farol é uma fortaleza, onde uma divisão de 500 Imaculados reside, é um edifício imponente de 200m de altura. Está localizado em Pontaçoite, a península onde correntes marinhas convergem. A construção tem uma coloração vermelho-vivo.
Além da peculiar cor do farol, sua luz tem uma cor de matiz verde-vivo, que provém do combustível que alimenta a chama e este por sua vez de um óleo verde retirado de um peixe que habita águas erzerunianas.

Verbetes que fazem referência

Ilhas do Sul

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